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AMANDA VIANA
AMANDA DE ANDRADE VIANA é Arte Educadora, bonequeira e atriz graduada em Artes Cênicas pela Universidade Federal da Paraíba. Especialista em Educação Básica e Educação Infantil. Atua na área de produção e pesquisa de ações culturais e educacionais. É membro do corpo diretor da ONG CIA BOCA DE CENA. Como pesquisadora coordenou na Paraíba o Processo de Registro do Teatro de Bonecos Popular do Nordeste: Mamulengo, Babau, João Redondo, Cassimiro como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, desenvolvido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN; O projeto Bonecos na Rua – Aulas Espetáculos, ganhador do Prêmio Myriam Muniz – Funarte/2008;
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O projeto “Benedito e João Redondo pelas ruas da cidade em suas quatro etapas”, destaque em prêmios como Artes Cênicas na Rua – Funarte/2012 e Boas Práticas de Salvaguarda do Iphan/2015; E o projeto Caravana Cultural – Ariano Suassuna Patrimônio Nosso em 2018. Em sua carreira artística atuou e atua como atriz nos espetáculos: “A Árvore Generosa”; “O Peixe Apaixonado”; “Colcha de Retalhos”; “O presente Perfeito”; “Brincadeiras de Criança”; “O Boi Encantado”– vencedor do prêmio de melhor espetáculo na FITA Festa Internacional de Teatro de Angra dos Reis; “O Gênio da Garrafa”; “O Auto de Babau”; Iê Malungo; “Tem Boi no Algodão; As histórias da Dona Chica; 2021 Estreia da caixa de Teatro Lambe Lambe “Dona Mariô”; Lecionou no curso de teatro da UFPB as disciplinas Teatro de Animação, Tradições Populares, Metodologia do ensino das Artes Cênicas, Folclore Brasileiro Nordestino e Teatro na Educação. Atualmente é diretora de produção e pesquisa da Cia Boca de Cena, coordenadora geral do projeto Salvaguarda do Babau da Paraíba – Iphan e membro da Comissão de Educação e Terapia da ABTB/UNIMA/BRASIL.
Pesquisador: Andreisson Quintela
AMANDA VIANA
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ARTUR LEONARDO
ARTUR LEONARDO WANDERLEY BARBOSA - bonequeiro popular, dividiu sua infância entre as cidades de Mari-PB e Guarabira-PB, ao lado de grandes mestres brincantes da região, iniciou sua carreira aos 15 anos, na cidade de Guarabira-PB; Em 1994 mudou-se definitivamente para João Pessoa para estudar teatro; participou do Curso Técnico de Formação em Teatro da FUNESC; Participou de várias montagens com os diretores Roberto Cartaxo, Fernando Teixeira, Eleonora Montenegro e Ubiratan de Assis; Em 1996 fundou a Cia de Teatro de Bonecos Boca de Cena; Foi cordenador geral do Centro de Pesquisa e Difusão de Teatro de Bonecos do Estado da Paraíba de 2000 a 2003;
Coordenador dos Projetos: “Bonecos na Rua” (2007/2008), Benedito e João Redondo pelas Ruas da cidade (2012/2013/2014/2015); Curta Bonecos Boca de Cena (2013/2014); (2017) Produtor do II Encontro de Brincantes de Babau da Paraíba; (2018) Caravana Cultural Ariano Suassuna Patrimônio Nosso; Consultor organizacional do Centro Cultural Ginga Nação; construtor de bonecos, cenários e adereços da Cia de Teatro de Bonecos Boca de Cena; diretor e ator dos espetáculos: “O Rapto da Sabiá Sábia” (1996) e da produção para TV Correio (Bandeirantes na Paraíba) “O Rapto da Sabiá Sábia” – Novela (1997); “Aí, Meu Dentinho!” (1997); “A Árvore Generosa” (1999); “O Peixe Apaixonado” (2000); “Colcha de Retalhos” (2001); “O Presente Perfeito” (2002); “Brincadeiras de Criança” (2003); “O Boi Encantado” (2003) – vencedor do prêmio de melhor espetáculo na FITA Festa Internacional de Teatro de Angra dos Reis em setembro de 2008; “O Gênio da Garrafa” (2006); “Adoção, Um sonho, Um destino” (2007/2008); “O Auto de Babau” (2013/2014); Iê Malungo (2012/2014); “Tem Boi no Algodão (2020); criador e manipulador do boneco “Chico Forró”, garoto propaganda do maior festival de forró do Brasil FORRÓ FEST (2006 a 2014), na TV Cabo Branco e TV Paraíba (Afiliadas da rede Globo na Paraíba) , Manipulador do boneco “Chico Forró” no Programa “São João do Nordeste”, pela Rede Globo Nordeste (2006/2007/2008/2009/2010). Atualmente é produtor do projeto Salvaguarda do Babau da Paraíba – Iphan/PB e Diretor da Cia Boca de Cena.
Pesquisador: Andreisson Quintela
ARTUR LEONARDO
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Mestre Clébio
Clebio Martins Beserra, mais conhecido como Mestre Clebio, é natural da cidade de Guarabira – PB. cordelista, poeta, declamador e bonequeiro.
Nascido em 16 de agosto de 1968, no Sítio Vinte e Oito no município de Guarabira na Paraíba, Filho de Gercí Martins Beserra, professora, e Francisco Gomes Beserra, agricultor.
Iniciou seu trabalho com bonecos nos anos 80, no qual era ajudante do seu irmão, Mestre Clóvis que também era bonequeiro e assim ficou trabalhando com os bonecos por um tempo, os irmãos eram conhecidos como os “Meninos do Babau”.
Depois de um tempo ele precisou se afastar dos trabalhos com os bonecos porque iria se tornar Policial Militar. Voltou a brincar com os bonecos nos anos 2000. Nos seus shows ele tanto brinca com bonecos de ventríloquo quanto como de babau. Também utiliza poesia e piadas nas suas apresentações, “muita gente gosta da técnica de ventriloquia, muita gente gosta das piadas e outras gostam da poesia, aí eu pego o público em geral”. Ele se apresenta em escolas, feiras, igrejas, festas particulares e entre outros.
Além de Bonequeiro, ele é Cordelista e Declamador. Sempre gostou de fazer versos desde criança, porém se sentiu inspirado quando foi fazer uma apresentação de bonecos no Salão de Artesanato, ele chegou a ter contato com vários cordelistas, então ele pensou: “eu também posso fazer cordéis”. Passou um tempo vendendo cordéis no Salão de Artesanato, mas como o seu foco era os bonecos ele acabou parando de vender.
Pesquisador: Andreisson Quintela
Mestre Clebio
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Mestre Paulo de Tarso
in memoria
12 fev 1955 ☆
20 abr 2017 †
Paulo de Tarso Gomes de Oliveira, nasceu a 12 de fevereiro de 1955, na cidade de Patos, na Paraíba. Foi: bonequeiro, mestre de mamulengo, ventríloquo, ator, autor, poeta, compositor, ativista e filósofo.
Teve contato com o teatro popular de bonecos ainda criança, ao conhecer a brincadeira nas feiras e festas da região onde morava. Nesta altura, início dos anos 60, o universo dos bonecos já fazia parte das brincadeiras infantis.
No final dos anos 60 residiu em Campina Grande onde integrou um grupo de teatro chamado DROX POP e brincou boneco.
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No início dos anos 70 já adolescente mudou-se com a família para o Distrito Federal, sendo provavelmente um dos primeiros brincantes a fixar residência na Capital, onde fundou em 1972 o TEM Teatro Experimental de Marionetas, que posteriormente tornar-se-ia o Grupo Mamulengo Pagode.
Em 1976 regressa à Paraíba onde presta vestibular para arquitetura na UFPB, entra em contato com Altimar Pimentel e Laís Aderne, que ministrava uma disciplina de cultura popular, como trabalho de curso e pesquisa de iniciação científica vai conhecer o Mestre Lucas em Várzea Nova, com que convive e brinca por cerca de seis meses.
No início dos anos 80 regressa à Brasília casado e pai de dois filhos onde concilia a universidade, emprego de bancário, bonecos e ainda arranja tempo, para com um grupo de amigos, formar a banda de forró Paraibola uma referência do gênero na capital, da qual passa a ser um dos principais compositores.
Em 1982 deixa o emprego de bancário e passa a dedicar exclusivamente ao teatro de bonecos estreando em novembro deste ano o espetáculo: A menina que perdeu o gato, com texto de Marcos Antônio Apolinário Santana, onde dirige e atua contracenando, com entre outros, o amigo Afonso Miguel Aguiar do Grupo Mamulengo Fantochito.
Em 1984 marca presença no Festival latino americano de teatro de bonecos.
Acometido pela hanseníase envolve-se com o MOHAN Movimento de reintegração dos hansenianos, tornando-se ativista do movimento e trabalhando ativamente em várias campanhas de combate à doença e ao preconceito, utilizando sempre o teatro de bonecos como ferramenta de sensibilização.
1985 o Grupo Mamulengo Pagode em colaboração com o Circuito Girassol apresenta: A vida através dos olhos de um intocável, contracenando com Elisete Gomes, um espetáculo de bonecos para adultos.
Na segunda metade da década de 80 com a companheira Rosângela Melo, viaja pela América Latina e em 1989 fixam residência na Vila de Paricatuba, margem direita do baixo Rio Negro, Amazonas. O grupo agora passa-se a chamar apenas Grupo Mamulengo, viajam de barco pelo Amazonas realizando oficinas e botando boneco.
No início da década de 90 torna-se responsável pela popularização dos bonecos gigantes no carnaval amazonense construindo mais de uma dezena de bonecos para a banda da BICA, do tradicional Bar do Armando em Manaus.
Marca presença no Festivale, vale do Jequitinhonha em 1990.
Em 1992 passa por Brasília com a brincadeira de mamulengo chamada Na gruta do istôpo calango, apresentando-se na vila de Olhos d’água.
Em 1995 o Grupo Mamulengo participa do Festival Amazônico. Porto Velho - RO. Onde ganham o prêmio de melhor espetáculo com: O Auto da Devassa.
1997 grava com a banda Paraibola o álbum: Forró Candango lançado em 1998, mesmo ano em que coordena, para a CUT-DF, a construção do Maior Judas do Mundo, boneco com 12 metros de altura e a cara do então presidente Fernando Henrique Cardoso.
Vai ao Festival Internacional de Canelas – RS, 1999 com o espetáculo: Quem é palhaço aqui? com texto do artista paraibano Pedro Osmar.
2007 e a vez do festival SESI Bonecos do Mundo em Manaus – AM, mesmo ano em que encarna o Conde italiano Ermano Strudels, no documentário: O filho da cobra grande, de Andrea Palladino.
Participa no Distrito Federal em 2009 dos levantamentos que resultaram na proposta de inscrição do Teatro Popular de Bonecos do Nordeste, como Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro, concedendo entrevista, abrindo sua mala e brincando com seus bonecos na ocasião a brincadeira chama-se: Cuidado senão eu conto.
Residindo novamente em Brasília, grava com a banda Paraibola em 2016 o segundo álbum: Fogo de Munturo -ainda inédito-
Faz suas últimas apresentações e da as últimas entrevistas em dezembro de 2016, com uma brincadeira de Mamulengo Amazônico chamada: Benedito nas Águas do Mapinguari
Falece a 18 de abril e é sepultado no campo da Esperança a 20 de abril de 2017.
…2020 uma semente germina em plena pandemia, nasce em Portugal os: Calunga 1/2 Boca, projeto do filho do Mestre, artesão construtor de brinquedos Simão Bolívar.
Pesquisador: Andreisson Quintela
Mestre Paulo de Tarso
(351) 96 5820 923 Simão Bolívar filho do mestre WhatsApp
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