
Maria De Fátima De Araujo
Nascida em São Paulo em 1972, filha dos nordestinos João Leopoldo de Araújo (cearense) e Maria Joana de Oliveira Araújo (baiana), mora em Itaberaba Interior da Bahia desde os dois anos de idade, teve em sua vida sempre o estudo em arte e em educação o que vem a se juntar nos dias de hoje com a arte educação.
Tem formação na área de Letras Vernáculas, possui DRT de aderecista e atriz. Desde as experiencias na formação do magistério tem sua paixão pela arte aguçada fazendo tentativas de construção de bonecos de pano costurados e quase sem caber na mão, o caldo foi engrossando na convivência com artistas da cidade. Inicialmente com teatro de palco depois com teatro de rua e de uma vez por todas em 1993 com Teatro de bonecos criando seus primeiros bonecos em machê.

Machê esse estudado em revistas de artesanato de sua mãe com a surpresa de não adicionar farinha de trigo como todos faziam e deu muito certo.
Como toda essa descoberta junto aos bonequeiros Antônio Junior e Claudio Cruz Em 1994 cria a Cia De Teatro De Bonecos Mãos iniciando um trabalho de montagem, confecção, oficina, exposições, palestras e feiras. Sempre em parceria montou os espetáculos VAMOS COMBATER A DENGUE, TERRA DOS PALHAÇOS, A ARVORE GENEROSA, VAMOS PARA A FESTA, entre outros, a confecção e animação com bonecos gigantes foi o carro chefe por algum tempo com oficinas em várias cidades próximas.
Em 1997 compôs o elenco da Cia Refletor com o texto de Ilo Krugle, no espetáculo HISTÓRIA DE LENÇOS E VENTOS, por dois anos. Teve algumas experiencias com o Grupo Mamulengo da Bahia vestindo Bonecos Gigantes
A Cia de Teatro de Bonecos Mãos é o grupo onde até hoje trabalha, estuda, experimenta variadas técnicas de formas animadas. Escreveu produziu e Coordenou vários projetos a nível de estado intitulados Mamulengueiros, Circo a Céu Aberto, Ponto de Leitura com oficinas de formação para adultos e adolescentes. Escreve cordéis, se arrisca em artes circenses na pirofagia e costura fantasias, roupas de bonecos...
E agora na pandemia teve maravilhosas experiencias com teatro de objetos numa vivencia produzida por Rodrigo Andrade da Cia Que De Que, na formação com os Mestres Henrique Sitchin da Cia Truks e Augusto Barreto do Mamulengo de Cheiroso.
Formação de Teatro Popular do Nordeste também com Augusto Barreto do Mamulengo de Cheiroso E a Oficina com o Mamulengo Água de Cacimba.
Está na direção de secretária da Associação Nacional De Titerireiros Do Teatro Lambe Lambe, no período de 2019 a 2022, é lambe lambeira com os espetáculos: O VAQUEIRO E A PEDRA, TRAGO, faz a produção de atividades desta associação.
Pesquisador: Andreisson Quintela
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Fátima Araújo
(75) 9 9202 13 06 WhatsApp
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Mestra Ismine Lima
Nascida no Ceará em 17 de agosto de 1950, filha de Valquíria Araújo Lima e de Joao Batista Lima
É pedagoga, arte-educadora, atriz bonequeira e diretora de Teatro de Animação.
Estudou pedagogia na Universidade Federal da Bahia – UFBa, dança e teatro em diversas oficinas da UFBA.
Dedica-se ao teatro de bonecos, tendo como primeiro Mestre Elias Bonfim, com formação posterior com renomados mestres do Teatro de Animação, nacionais e internacionais, tais como: Ilo Kruglhi, Teatro Vento Forte, SP; Nini Beltrame SC; Fernando Augusto – PE; Ariel Bufano – AR; Piter Shumman – Bread Puppet VT EUA e Liu Ping – China.

Destacam-se entre suas ações a criação do Teatro Lambe, reconhecida como uma linguagem em construção com seguidores espalhados em diversos estados brasileiros, América Latina, Europa e com espaços reservados nos mais destacados festivais brasileiros de teatro de animação e teatro de bonecos.
Diretora e criadora do Circo de Papel, um espetáculo de animação criado em 1997, e que continua existindo como espetáculo e projeto literário, com quatro publicações atuando em escolas com oficinas de linguagem dramática e cênica.
Prêmios
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2010 foi contemplada com o primeiro lugar pelo Ministério da Cultura na 3ª Edição do Prêmio Cultura viva com a iniciativa Teatro Lambe-Lambe Caixeiros Viajantes, na categoria Grupo Informal. Ganhou também os prêmios: Prêmio Anima Praça - Rio de Janeiro 2018; Prêmio Tira o Chapéu – Festival Internacional de Canela Rio Grande do Sul 2006; Prêmio Desbravadores do Teatro Festival Internacional AGTB 2004; Prêmio Gaúcho de Teatro de Bonecos 2005; Menção Honrosa - Fundação Gregório de Matos 2003; Prêmio Tira o Chapéu em Canela-RS 1991.
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Pesquisador: Andreisson Quintela
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ISMINI LIMA
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Mestre Claudio Cruz
Luis Claudio Barbosa Cruz
Nasceu em 13 de maio de 1970 em Salvador Bahia filho de Reginaldo Souza cruz e Jovenice Barbosa Cruz, tem formação e Licenciatura plena em História, possui DRT em ator e aderecista, aos 18 anos começou a frequentar a Escola do SESC, coordenada por Denise di Santos e assistência de Gil Teixeira fazendo parte da segunda turma do Grupo de Teatro Bonecos do SESC Bahia, onde participou dos espetáculos: A MENINA PERDIDA, animando o boneco Capoeirista, OS DOCES DA RAINHA, com o boneco Chapeleiro Maluco, A NUVENZINHA COR DE ROSA, texto de Denise di Santos com o boneco Trovão e o espetáculo PLANETA CRIANÇA com o boneco Macaco

Também trabalhou nesse grupo como auxiliar de produção na confecção de bonecos podendo assim trabalhar com o técnico bonequeiro, Ray Simplicidade, em paralelo a isso participava do Grupo Nau das Fabulas de Agnaldo Lopes com espetáculos em Festas de Aniversário, seguindo a vida artística vivenciou a manipulação de bonecos com Jorge Mamulengo discípulo de Elias Bonfim, logo mais tarde passou a membro do Grupo Mamulengo da Bahia, vestindo bonecos gigantes, participando de oficinas de bonecos gigantes.
Em 1996 teve oportunidade de participar do espetáculo de 35 anos Grupo Mamulengo da Bahia com o espetáculo ESTRELA DO NORTE ADEUS, com a direção geral de Carlos Petrovich, animando três personagens: o Veleiro, o Velho Maquinista e o Elevador Lacerda, participando também da confecção da cenografia.
Em 1997 teve seu primeiro contato com teatro de objetos na Cia Refletor com o texto de Ilo Krugle, no espetáculo HISTÓRIA DE LENÇOS E VENTOS, estudando melhor o trabalho do Vento Forte, ensaiou O Barquinho deste mesmo autor. Vivenciou uma larga experiencia com teatro popular de rua com o Grupo de Teatro Popular Gueto Poético, trabalhando teatro panfletário com a linguagem de cartum em diversas categorias de sindicatos por 12 anos, neste grupo participou das montagens dos espetáculos: TERRA DOS PALHAÇOS e PIEMENTA NA BUNDA DOS OUTROS É REFRESCO, ambos dirigidos por Marcus Cristiano, atuou no espetáculo de Jurema Pena, Auto da Salvação, direção Carlos Betão.
Em 1994 cria a Cia De Teatro De Bonecos Mãos em parceria com Fátima Araujo e Antônio Junior, iniciando um trabalho em Itaberaba no interior da Bahia, montando sempre em parceria os espetáculos VAMOS COMBATER A DENGUE, TERRA DOS PALHAÇOS, A ARVORE GENEROSA, VAMOS PARA A FESTA, entre outros, confecção e animação com bonecos gigantes, oficinas em várias cidades próximas. E é o grupo onde até hoje trabalha, estuda, experimenta variadas técnicas de formas animadas. Coordenou de projetos Mamulengueiros, Circo a Céu Aberto com oficinas de formação para adolescentes.
E agora na pandemia teve maravilhosas experiencias com teatro de objetos numa vivencia produzida por Rodrigo Andrade da Cia Que De Que, na formação com os Mestres Henrique Sitchin da Cia Truks e Augusto Barreto do Mamulengo de Cheiroso.
Formação de Teatro Popular do Nordeste também com Augusto Barreto do Mamulengo de Cheiroso
E a Oficina com o Mamulengo Água de Cacimba.
Está diretor Presidente da Associação Nacional De Titerireiros Do Teatro Lambe Lambe, no período de 2019 a 2022. E lambelambeiro e formador em Teatro Lambe Lambe com o espetáculo O RISCO.
Tem uma formação em palhaçaria iniciado por Felícia de Castro e Alê Casali.
Pesquisador: Andreisson Quintela
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Contato
(75) 98704-1620
e-mail: luis.ccruz50@gmail.com
Instagram: @_claudio_cruz
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Mestre Elias Bonfim
Elias Bonfim dos Santos
Mestre Elias Bonfim nasci no dia 5 de março de 1952, tenho 70 anos nasci na cidade de Candeias Bahia.
Viveu a sua minha infância no subúrbio ferroviário de Periperi e até os meus 14 anos de idade, era crente eu morava no fundo de uma igreja minha mãe tomava conta da igreja eu era crente só que chegou um momento que me veio uma dúvida qual era a religião correta se a minha dizer aquela certa e as outras também dizendo que era certa então eu saí da minha igreja e fui procurar outras igrejas para descobrir qual era a mais correta frequentei a Batista teste de Jeová assembleia de Deus adventista do sétimo dia e o candomblé e foi no candomblé que eu mais me identifiquei quando tocava aquelas músicas aquele tambor mexeu um pouco comigo e aí eu encontrei a minha religião.
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Em 1973 surgiu um professor de teatro em Periperi eu fui fazer um curso de teatro desse curso acabou a gente indo fazendo alguns espetáculos e eu acabei indo para faculdade de teatro fazer o curso de formação do ator lá na faculdade tinha uma matéria que era teatro de bonecos convencionais era uma matéria só para passar de ano só que durante esse período nossa professora Maria Amélia convidou uma morangueiro da zona rural de Recife para fazer um espetáculo na escola falar das suas dificuldades enquanto mamulengueiro e fazer uma oficina.
Ele nos contou de sua preocupação pois os mamulengueiros estavam morrendo e a arte d0o boneco na sua região estava se acabando e por isso ele saiu por aí espalhando a arte do mamulengo e essa história dele nos pegou pelo pé, e nós resolvemos fundar na escola de teatro um grupo de teatro de bonecos chamado mamulengo da Bahia e começamos a trabalhar dentro da linha do mamulengo muitos anos se passaram já faz 45 anos a maioria dos componentes do grupo número né e nessa peregrinação do mamulengo da Bahia estou eu e foi assim que a gente começou a nossa história com os bonecos mamulengo o nosso grupo também se desenvolveu em outras áreas de bonecos chegando a participar de vários festivais só que chegou o momento que eu disse qual era a função real do nosso grupo cuidado uma molengo ser mamulengueiro a preservar a arte do mamulengo então a gente abriu mão de tudo e ficamos trabalhando só como uma mangueira e levando também essa arte para várias comunidades ou seja aqui em Salvador
Quando apresentamos nosso trabalho gostamos de lá fazer uma oficina de bonecos dentro da linha do mamulengo e tentar sempre criar um grupo nessas comunidades tivemos muitos sucessos e hoje nós temos pessoas importantes praticando e preservando a arte do mamulengo os nossos bonecos eles são feitos de madeira.
No início a gente ainda conseguiu fazer alguns mas como essa madeira morango Curtis Tapanã é muito escasso nós passamos a construir os nossos bonecos de cabaça e continuamos a nossa jornada, tivemos até o prazer de em 2007 ser convidado para participar do festival internacional na Itália de buratti nus buratinos na verdade era como se chamava o teatro popular de vários países e lá vamos representar o teatro popular do nordeste uma molengo e também outras regiões são chamadas de João redondo babau, cassimicoco, mas na zona da mata do Recife aqui na Bahia nós chamamos de mamulengo
Na última ocupação que trabalhamos nós fundamos o centro cultural mamulengo que é uma cria do mamulengo da Bahia e que hoje é comodar comandada comandado regido pelos próprios alunos e antigamente tinha 13 14 anos e que hoje a tão tudo de maior 25 26 anos e comanda esse centro na ocupação aqui em tubarão chamada Monte sagrado
Também fui contemplado em 2015 pelo prêmio teatro de bonecos popular do Nordeste mamulengo Babau Cassi me coco e João redondo
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Pesquisador: Andreisson Quintela
Mestre Elias Bonfim
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