
Allan de Freitas
É mamulengueiro, Mateus, músico e produtor no Mamulengo Água de Cacimba. Nascido em São Paulo-SP em 1989, reside em Olinda-PE desde 2019. Além do trabalho com o mamulengo, Allan também é pedagogo e autor de livros para a infância.
Iniciou sua trajetória teatral em 2007 e participou de diversos cursos e oficinas na área de atuação, dedicando-se principalmente à linguagem das máscaras cômicas, como palhaço, bufão e comédia Dell´arte, além do teatro de bonecos. Em São Paulo, estudou com as palhaças Ligia Ruvenauth, Suzana Aragão, Cida Almeida e Sofia Papo, e com o palhaço argentino Tomate. Também fez o curso de contação de histórias na Biblioteca Municipal Christian Hans Andersen. Realizou performances teatrais e intervenções em espaços públicos.

Em 2019, ao lado de Mariana Acioli, funda o Mamulengo Água de Cacimba para dar prosseguimento à tradição de seus sogros, Mestre Afonso Miguel e Ceça Acioli. Desde então com a brincadeira “A Flor do Mamulengo” participou do 3° Festival Internacional de Teatro de Bonecos do Piauí, IX Janeiro Arretado de teatro, circo, dança e música para crianças em João Pessoa (PB) e II Bonecos de Todo Mundo em Taguatinga (DF). Em 2021 integrou a programação online do 11o Festival de Teatro de Igarassu (PE), do Janjão Festival Internacional de Curitiba (PR) e participou presencialmente do IV Festival Chama Violeta no Sertão do Pajeú (PE). Também em 2021 ministrou a oficina "Teatro de Bonecos Popular do Nordeste: Patrimônio Imaterial do Brasil" na VI Mostra Tropé de Itapira (SP). Em 2022, ministrou a oficina "Mamulengo Pernambucano e o Teatro de Bonecos Popular do Nordeste" contemplada em edital da Secretaria de Patrimônio e Cultura de Olinda. No mesmo ano, participou como pesquisador no projeto “Inventário do Mamulengo Pernambucano” contemplado no Funcultura-PE.
Allan trabalha com educação desde 2009, com experiências com crianças de 1 a 11 anos em escolas da rede pública e particular da cidade de São Paulo. Também atua com arte educação em museus e espaços de exposições de arte, com oficinas e visitas educativas. Foi educador em duas Bienais de Arte Contemporânea de São Paulo, em festivais Videobrasil no Sesc Pompeia, em exposições de arte, como Henri Cartier-Bresson, Christian Boltanski e Ai Wei-Wei, além de ter trabalhado no Museu do Futebol de São Paulo. Na área da assistência social, trabalhou no Serviço Franciscano de Solidariedade (Sefras) como técnico em medida socioeducativa com jovens e adolescentes em conflito com a lei.
Autor dos livros ilustrados "A Cura", "Lumpen", "Banqueiro x Bancária" e autor ilustrador de "A Flor", lançados pela Editora Biblioteca Terra Livre. Em 2016, pelo livro “A Cura”, foi finalista do Prêmio Miolos na Biblioteca pública Mário de Andrade em São Paulo na categoria livros infantis. Em 2022, em projeto contemplado pela Lei Aldir Blanc em Pernambuco, Allan participou do projeto “A Flor do Mamulengo (ebook)”, que lançou a versão eletrônica do livro com a transcrição da brincadeira do Mamulengo Água de Cacimba.
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Allan de Freitas
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Cida Lopes
"Boa noite meu povo todo,
Que eu cheguei dando louvor.
Nesse campo de fulô
Louvado seja meu Deus.
Se houver outro como eu,
Que preste melhor serviço,
Eu quero deixar-me disso e não quero ser mais Mateus."
Cirleide do Nascimento Silva, (Cida Lopes). Nasceu em Glória do Goitá - PE, no dia 09/08/89. Filha dos Mestres Mamulengueiros Zé Lopes e Neide Lopes. Aos 7 anos passou a acompanhá-los nas apresentações tocando triângulo e zabumba e Mateu/Catirina (Mateu é um intermediador entre o público e os bonecos). Participava das noitadas nos sítios, algumas vezes dentro da barraca outras fora sendo a Catirina. Sua mãe ensinou a confeccionar os bonecos e seu pai a manipular através da vivencia e oralidade.
Em 2006, com 16 anos, foi morar em Lauro de Freitas Bahia, ficou por lá por dois anos, voltando para o mamulengo em 2008 com 18 anos.

No mesmo ano viajou com seu pai no Projeto Pífanos e Mamulengos onde atuou como Mateu. Viajou por alguns estados PE, BA, MG e DF. Ao retornar, decidiu montar um grupo só de mulheres ao qual chamou: MAMULENGANDO ALEGRIA. Ao lado da mãe e da minha irmã, começou a apresentar por Glória do Goitá e região. Desde então, esteve em várias edições de importantes eventos como FIG e FENEARTE, e encontros de mamulengueiros em SP e DF.
Em 2009 foi convidada por Fernando Augusto, para trabalhar na Escola de Alegorias Mamulengo Só-Riso, construindo, pintando e montando a cenografia do Carnaval de Olinda, e do presépio gigante. Em 2010 viajou junto com o Mamulengo Teatro Riso para o Festival Sesi Bonecos do Mundo, ao lado do Mestre Zé Lopes até o ano de 2018. Em 2017 recebeu do Ministério da Cultura o Prêmio Culturas Populares Leandro Gomes de Barros, na categoria de Mestra. Seu trabalho foi objeto de estudo da pesquisadora Bárbara Benatti (Universidade de Brasília -UNB) na dissertação Mulheres Mamulengueiras: Um estudo de caso em Glória do Goitá.
Aprendeu a ensinar a confecção e manipulação auxiliando seu pai em suas oficinas. Aos 25 anos passou a ministrar oficinas para adultos e crianças em escolas, ONGs, no Ateliê (Sede do Mamulengo Teatro Riso) e como arte educadora, na Escola Pedro José Alves.
“Sou mamulengueira, brinco com todo amor que tenho por uma tradição que conheci quando menina, e aprendi a amar meus bonecos como uma família.
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Josefa Anecina
(Dona Zefa)
Nascida em 08 de janeiro de 1954, na zona rural de Glória do Goitá, Mata Norte pernambucana, Dona Zefa é filha de agricultores.
Desde pequena teve uma vida muito humilde, na juventude trabalhou como empregada doméstica para ajudar os pais.
Foi na vida adulta, por volta dos trinta anos, que conheceu o mestre mamulengueiro Zé de Vina, por quem se apaixonou e passou a dividir os dias.
Nesse mesmo período entrou para o grupo Mamulengo Riso do Povo, fundado pelo seu marido, onde realizava a função de tocadora e cantadeira.
Em sua parceria com Zé de Vina, Dona Zefa educou filhos e netos na arte do Mamulengo, além de viajar para todas as regiões do país, por meio de alguns projetos culturais e festivais como o SESI BONECOS DO MUNDO.
Dona Zefa é a homenageada da 1ª Edição do Festival Mamulengando Pernambuco.

Mestre Fernando Augusto Gonçalves Santos
Fernando Augusto Gonçalves Santos nasceu numa maternidade em Recife, Pernambuco, quando seus pais moravam em Olinda. Filho de Augusto Feitoza Santos e de Amélia Gonçalves Município localizado no alto sertão pernambucano, a 400 km do Recife, privilegiada pelo clima que a faz conhecida como o Oásis do Sertão. Bonequeiro e diretor do Mamulengo Só-Riso. Criador do Espaço Tiridá e do Museu do Mamulengo em Olinda - PE.
Pesquisador de manifestações da cultura popular brasileira, notadamente o Mamulengo.
Em 1975, Fernando Augusto fundou o Grupo Mamulengo Só-Riso com Nilson Moura e Luiz Maurício Carvalheira. A primeira apresentação foi em junho de 1975 em Juazeiro do Norte, Ceará, mas foi em Olinda que fixou sua sede
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Continuou se apresentando em cidades dos arredores de Juazeiro, mas Fernando ficou em Olinda confeccionando bonecos.
A estreia oficial do Mamulengo Só-Riso, em Recife, se deu na Reitoria da Universidade Federal de Pernambuco a convite de Leda Alves (Atriz principal do TPN, esposa de Hermilo Borba Filho e figura destacada em trabalhos em favor da cultura popular do Nordeste.)
Em janeiro de 1976, o grupo participou, em Recife, do 5º Festival Nacional de Teatro de Bonecos, da Associação Brasileira de Teatro de Bonecos – ABTB, realizado no CECOSNE, quando começou a ser conhecido no meio dos artistas que se dedicavam a este gênero artístico e que ali estavam vindos de diferentes regiões do País.
Ainda nesse ano, foi convidado para abrir o XIX Festival de Inverno de Ouro Preto, em Belo Horizonte, na sede da Reitoria da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG e em seguida para uma série de apresentações nas cidades históricas de Minas.
Os primeiros espetáculos montados pelo grupo levavam o nome do próprio grupo. Depois, montaram Festança no Reino da Mata Verde e Carnaval da Alegria, ambos com textos de Fernando Augusto e Nilson Moura, apresentados pela primeira vez no Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco – MAC/PE, em Olinda.
O Mamulengo Só-Riso apresentou-se na França, em 1994, no 10º Festival Mondial des Théâtres des Marionnettes, em Charleville-Mézières, e Fernando Augusto, com patrocínio do governo francês e da FUNARTE, realizou a exposição Marionnettes en Territoire Brésilien.
Em 1996, o grupo participou do 12º Festival de la Cultura Caribeña, em Santiago de Cuba.
Em 2000, o grupo montou um novo espetáculo, Folgazões & foliões, foliões & folgazões, participando do Festival de Inverno de Garanhuns, em Pernambuco, do Festival de Teatro de Goiás e do Festival Internacional de Brasília.
Em 2003, no projeto Janeiro de Grandes Espetáculos, no Recife, recebeu quase todos os prêmios e representou o Brasil no Festival Internacional de Montpellier, na França, com o espetáculo Extraits Poétiques (Extratos Poéticos), permanecendo em temporada durante um mês.
Autoria do livro Mamulengo: um povo em forma de boneco, Fernando Augusto publicou cartilhas sobre a experiência no Projeto Interação entre Educação Básica e os diferentes contextos culturais existentes no País: Sua Educação é sua; sendo sua, não é da gente, em português, inglês e espanhol. Dentro da mesma experiência, publicou Olinda, quando as crianças falam32, cartilha esta adotada na rede de ensino do município. Fernando também escreveu artigos para Revista Mamulengo33 e para Revista Móin-Móin.
Uma série de vídeos consta da lista de realizações do grupo sobre variados temas, inclusive o mamulengo e sobre a experiência na área da educação. Fernando Augusto Gonçalves Santos é um artista persistente na valorização da cultura popular do Nordeste, sobretudo a cultura popular de raiz por onde florescem as identidades de um povo. Sua vida é completamente dedicada a isso.
Esse resumo biográfico retirado da revista Móin-Móin.
Fernando Augusto: o menino de Nanã Humberto Braga ABTB – UNIMA – Rio de Janeiro
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Mestre Fernando Augusto
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Maria Oliveira
Maria José Bezerra de Oliveira nasceu em Paudalho, cidade da Zona da Mata de Pernambuco, em 3 de outubro de 1955, filha de Gervandro Pereira de Oliveira e Regina Bezerra de Oliveira. Sua mãe fazia rendas de frivolité, sua avó materna era benzedeira e fazia rendas de bilro. Única mulher entre dois irmãos, Emanuel Bezerra de Oliveira e Eugênio José Bezerra de Oliveira.
É bibliotecária formada pela UFPE, atriz registrada no SATED-PE/Ministério do Trabalho – DRT Nº 140 e tem seu trabalho registrado no Dicionário de Atrizes Pernambucanas. Como cantora, é filiada à Ordem dos Músicos do Brasil. É mamulengueira-bonequeira filiada à APTB/UNIMA, faz parte da Rede Brasileira de Bonequeiras, da Associação dos Artesãos de Pernambuco/Programa do Artesanato Brasileiro. Faz parte do Catálogo do Mamulengo Pernambucano e é a Segunda Secretária da Comissão Pernambucana de Cultura Popular e Folclore.

Em 2016, conquistou o primeiro lugar no Prêmio Ariano Suassuna de Cultura Popular e Dramaturgia com o texto Cantigas e Estórias na Terra do Sabiá ou O Que é meu é meu e o Boi Não Lambe. O texto foi publicado no livro DRAMATURGIAS – vol. 01, em 2018, pela Companhia Editora de Pernambuco.
Residiu nas cidades de Itamaracá, São Lourenço da Mata, Camaragibe e Cabo de Santo Agostinho, onde fez o curso do magistério e iniciou suas atividades artísticas, com música e teatro. Residiu também na cidade de Escada, onde recebeu o título “Expressão da Escada” conferido pela Câmera Logística e pela Faculdade da Escada. Atualmente reside na cidade do Recife-PE.
Em Olinda, no final da década de 1970, fez o curso regular de teatro Hermilo Borba Filho, ministrado por Luiz Maurício Carvalheira, Marcus Siqueira e Helena Pedra. Trabalhou na TV Globo Nordeste como apresentadora do telejornal infanto-juvenil Globinho. Nos anos de 1980 trabalhou com o Mamulengo Só-Riso nas atividades pedagógicas em escolas da rede municipal de ensino de Olinda, em parceria com o Centro de Cultura Luiz Freire. Com o Só-Riso, fez parte do elenco de Festança.
Foi no Mamulengo Só-Riso que Maria Oliveira conheceu o ator mamulengueiro Nilson José de Moura Arruda, com quem se casou, teve um filho e fundou a Trupe Artística Mamulengo Inventa Coisa, realizando apresentações em escolas e espaços culturais, ministrando oficinas de iniciação ao Teatro de Bonecos, através da Fundação de Cultura Cidade do Recife e da FUNDARPE. Com o parceiro, participou dos filmes Forrobodó, produzido pela TV Viva (1985), e Olinda Só Riso, dirigido por Kátia Mesel e Sany Lafon Pádua (1986) e das apresentações dos espetáculos O Esculacho do Modernismo Vão ou Libertas Quitéria Tamem, Forrobodó e O Que é Que Tem Na Mata? nas escolas e espaços culturais de Recife.
Nos anos de 1990, fez parte do Centro de Atividades Terapêuticas – CAT – equipe de saúde mental do Hospital Ulysses Pernambucano e fez parte da equipe fundadora do CAPS – Centro de Atenção Psicossocial Estação Cidadania, do Cabo de Santo Agostinho, onde desenvolveu atividades de teatro de bonecos e expressão corporal. Escreveu e dirigiu vários esquetes com a temática relacionada à saúde mental. Produziu vários bonecos gigantes dentro das atividades terapêuticas e durante o carnaval (1996 a 2004), os personagens, como Ariano Suassuna, Nise da Silveira, Freud, Luiz Gonzaga e Ulysses Pernambucano desfilavam no Bloco da Folia, criado pela equipe.
Teve projetos aprovados pelo FUNCULTURA-PE, realizando cursos de confecção, manipulação e dramatização para o teatro de bonecos. Através do mesmo edital, em 2016 realizou a montagem de seu espetáculo Cantigas e estórias na terra do sabiá. Durante a pandemia do covid-19, criou e dirigiu a série online com bonecos Xô Corona, obtendo prêmio no Festival UP – Instituto Ekklos. Recebeu incentivo da Lei Aldir Blanc para realizar o espetáculo Cantigas de Mamulengo, disponibilizado no seu canal no YouTube: https://www.youtube.com/c/MariaBdeOliveira/videos?app=desktop
Com um currículo de 40 anos como Bonequeira e Mamulengueira, atualmente Maria Oliveira faz parceria com seu filho Lucas Oliveira de Moura Arruda, nas áreas de música e teatro de bonecos. Mãe e filho fundaram a Companhia Artística Mamulengos e Catrevagens, com a qual realizam oficinas, cursos de Iniciação ao Teatro de Bonecos e espetáculos teatrais e musicais. A artista mantém um ateliê em sua residência em Recife, onde confecciona bonecos de papel machê, mamulengos de madeira e elementos da cultura popular, como boi, burrinhas, máscaras, entre outros personagens.
http://www.mapacultural.pe.gov.br/agente/1726/
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Mariana Acioli de Siqueira Aguiar
É mamulengueira, atriz, figurinista, ilustradora e pedagoga. Filha de dois artistas, Afonso Miguel Aguiar e Conceição Acioli, Mariana cresceu nas lonas de circos, teatros e Folguedos Populares brasileiros. É Pernambucana de Olinda, cresceu em São Paulo no Morro do Querosene, lugar em que residem muitos artistas e brincantes de de Culturas Tradicionais do Brasil, principalmente dos estados do Maranhão, Pernambuco e Bahia. Assim, em sua infância teve vivências no Frevo, Samba de roda, Capoeira, Bumba meu Boi, Tambor de Crioula, Cacuriá, Coco de roda entre outras manifestações, além de suas constantes visitas ao seu Estado de nascença, onde vivenciou as Brincadeiras de Coco de Roda, Maracatus, Carnaval entre outros aspectos da cultura pernambucana. Ainda criança, Mariana estudava danças populares em sua comunidade com o professor pernambucano Jorge Fofão.

Aos 13 anos Mariana estreou nos palcos no espetáculo “Marmelada” da CIA Conceição Acioli, e cumpriu temporada no SESC Vila Mariana em São Paulo. Ainda criança auxiliava sua mãe na construção de bonecos de espuma e papel machê. Foi também com sua mãe que aprendeu seus primeiros pontos de costura e bordado. Na adolescência frequentou aulas de Teatro no Vento Forte com o professor Paulinho Rosa e fez parte do grupo de Capoeira CEACA (Centro de Estudos e Aplicação da Capoeira) com o Mestre Alcides. Em 2005 fez curso de danças populares do Maranhão com o mestre Tião Carvalho, no espaço Morungaba-SP.
Em 2009, Mariana começa a estudar Corte e Costura e Modelagem. Iniciando sua trajetória nos figurinos de Teatro e Danças Populares. Trabalhou como assistente de figurino da Mestra Ana Maria Carvalho para os grupos Vento Forte no espetáculo “Lenços e Ventos” e Cupuaçu em São Paulo. Em 2010 realizou junto com a figurinista Ofélia Lott a exposição infantil: almofadas bordadas à mão com desenhos autorais de Mariana que fez parte do Circuito SESC-interior. Neste mesmo ano construiu o figurino do espetáculo “Contos tradicionais do Brasil” com Marcia Moirah e Antônio Carrasqueira-SP. Em 2010 fez treinamento de circo (trapézio fixo) com Patrícia Horta (Cia. Aba circo) e em 2011 fez o Curso de iniciação ao Balé clássico, danças moderna, contemporânea e história da dança - Escola Municipal de Bailado de São Paulo. O trabalho de atuação no teatro profissional, se iniciou em 2011 com a montagem "Peabiru, o caminho suave", dirigido por Caco Pontes Projeto com apoio do PROAC.
Em 2012 criou o figurino no Instituto Pombas Urbanas com o grupo de teatro jovem Bico de Lata, espetáculo “Passagem funda, uma saga de barro e estrelas” e o figurino do grupo Arapoty, espetáculo “Morená”. Criou o figurino para o espetáculo "Nhemonguatá", do grupo Manuí com Tatiana Zalla e Leandro Pfeifer. Em 2013 ingressou na Faculdade de Educação da USP no curso de Pedagogia e se engaja na montagem de "Antígona - a morte do querer", dirigida por William Costa Lima na Faculdade de Educação da USP. Dirigiu o exercício cênico "Édipo-Rei" na Faculdade de Educação da USP junto com Luiza Americano Grilo. Em 2014 Construiu Figurinos para o Instituto Butantan – projeto educativo “Semana de Férias”. Mariana trabalhou de 2014 a 2018 como professora na escola Arraial das Cores-SP, lecionando no 1° ano do ensino fundamental e conduzindo aulas de teatro na escola durante os anos iniciais.
Em 2014 ingressou na Trupe Teatro de Torneado como atriz e figurinista. Neste grupo, onde desenvolveu seu trabalho artístico durante seis anos, participando dos processos de criação e integrando o elenco dos espetáculos "Peter em Fúria"(2014), "Celofane" (2016) e "Do Ensaio para o Baile" (2017). E criou ainda os figurinos dos espetáculos "Palpitação" (2016) e "Incandescente" (2019). Com o espetáculo “Peter em Fúria” foi premiada com o Melhor Figurino no Prêmio Proscênio de Indaiatuba-SP e em outras categorias de melhor elenco feminino e melhor espetáculo. Com esse mesmo espetáculo participou dos festivais e circulações por São Paulo e Brasil: FIT-Bahia, temporadas no Espaço Redimunho de Teatro-SP, Circulação ABC pelo PROAC -SP, Circulação pelo Prêmio Zé Renato-SP e Festival FETO-MG. Com o espetáculo infantil “Celofane” fez diversas temporadas nos teatros: Teatro Alfredo Mesquita-SP, Sesc Itaquera-SP e Espaço Parlapatões-SP. Com o espetáculo “Do ensaio para o Baile” fez Temporadas nos teatros Sesc Santo André-SP, Complexo Cultural Funarte São Paulo, Espaço Parlapatões-SP, sítio cultural Alsácia em Ribeirão Pires-SP e do Festival de Teatro de Curitiba (Fringe). Em 2019, seu último ano no grupo participou do Cenas centrífugas - SESC Santo André.
Em 2019 retorna à Olinda e fixa residência na cidade. Em 2020 leciona Teatro no Colégio GGE em Recife.Com o falecimento de seu pai, ao lado de Allan de Freitas, funda o Mamulengo Água de Cacimba para dar prosseguimento à tradição de sua família. Desde então com a brincadeira “A Flor do Mamulengo” participou do 3° Festival Internacional de Teatro de Bonecos do Piauí, IX janeiro Arretado de teatro, circo, dança e música para crianças em João Pessoa-PB e II Bonecos de Todo Mundo em Taguatinga-DF. Em 2021 integrou a programação online do 11o Festival de Teatro de Igarassu-PE, do Janjão Festival Internacional de Curitiba-PR e participou presencialmente do IV Festival Chama Violeta no Sertão do Pajeú-PE. Também em 2021 ministrou a oficina "Teatro de Bonecos Popular do Nordeste: Patrimônio Imaterial do Brasil" na VI Mostra Tropé de Itapira-SP. Em 2022, ministrou a oficina "Mamulengo Pernambucano e o Teatro de Bonecos Popular do Nordeste" contemplada em edital da Secretaria de Patrimônio e Cultura de Olinda. No mesmo ano, participou como pesquisadora no projeto “Inventário do Mamulengo Pernambucano” contemplado no Funcultura-PE.Mariana é autora e ilustradora do livro ilustrado "A Flor" (2017). Em 2022, em projeto contemplado pela Lei Aldir Blanc em Pernambuco, Mariana ilustrou e idealizou “A Flor do Mamulengo (ebook)”, que lançou a versão eletrônica do livro com a transcrição da brincadeira do Mamulengo Água de Cacimba.
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Mariana Acioli
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Mestra Neide Lopes
Marines Tereza do Nascimento Silva ( Neide Lopes) nasceu no dia dezessete de abril de 1975 em Vitória de Santo Antão - PE porém seus pais Alberto Francisco do nascimento e Tereza Josefa da conceição moravam em um sítio Chamado Taboquinha em Glória do Goità - PE, Foi onde Neide viveu em sua infância, e foi também em sua infância onde ela teve seu primeiro contato com a arte que no futuro seria o seu trabalho o mamulengo.
Quando aconteciam as festividades religiosas no centro da cidade ou nos sítios vizinhos os moradores da comunidade rural costumavam ir para acompanhar as procissões e assistir as apresentações culturais que aconteciam, e foi dessa forma que Neide conheceu o mamulengo, assistindo e se encantando com as façanhas dos bonecos.
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Algum tempo depois, já em sua juventude no ano de 1988 ela conheceu José Lopes da silva filho o Mestre Zé Lopes com quem se casou e teve três filhas. A convivência ao lado de um mamulengueiro e artesão despertou nela a curiosidade para aprender fazer o artesanato e ela iniciou ajudando o Zé Lopes nas costuras das roupas dos bonecos, depois foi auxiliando na parte dos acabamentos como lixar,pintar e montar, até que um dia fez o seu primeiro boneco daí em diante não parou mais e continua trabalhando com o artesanato até os dias atuais confeccionando bonecos para vendas em feiras de artesanato, encomendas e para mamulengueiros, também confeccionou peças para a minissérie da rede Globo "A Pedra do Reino" escrita por Ariano Suassuna e dirigida por Luiz Fernando Carvalho.
Neide iniciou cedo o seu trabalho dentro da brincadeira como contra mestre do Mestre Zé Lopes no Mamulengo Teatro Riso construindo então uma história de mais de 30 anos como brincante, ao lado do Mestre zé lopes viajou por todos os estados brasileiros além de participar de centenas de espetáculos por cidades brasileiras ,participou de festivais como Sesi Bonecos do Mundos, Encontro de Mamulengo em São Paulo, Encontro de Mamulengo em Brasília, Festival Internacional de Teatro de Bonecos em Brasília, Festineco- Brasília, Caravana Pifanos e Mamulengos e também viajou para Portugal e Itália para oficinas e apresentações.
No ano de 2008 fundou junto a suas filhas Cirleide do Nascimento Silva (Cida Lopes) e Larissa Nascimento da Silva (Larissa Lopes) um mamulengo apresentado só por mulheres o Mamulengando Alegria que tinha como iniciativa abrir espaço para as mulheres ter uma participação mais ativa dentro da brincadeira.
Em agosto de 2020 Mestre Zé Lopes Faleceu, e ficou com Neide e suas Filhas a missão de dar continuidade a um legado dentro do mamulengo que é sempre levar alegria e arrancar sorrisos daqueles que têm a oportunidade de conhecer o mundo encantado dos bonecos.
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Neide Lopes
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Mestre João Galego
João José da Silva, conhecido como Mestre João Galego, nasceu em Pombos/PE, foi discípulo do Mestre Solón.
Em 1985 funda o Mamulengo Nova Geração. João Galego é um exímio artesão, constrói seus bonecos utilizados em seus espetáculos.

Em 1988, com o Mamulengo Nova Geração, participou do Festival Internacional de Teatro de Bonecos, realizado no Sudeste brasileiro.
Por diversas vezes participou do Festival de Inverno de Garanhuns-FIG. O Mamulengo Nova Geração e o mestre João Galego são hoje de uma grande relevância para a cultura do nosso Estado, mantendo aceso o respeito e a vivência da cultura popular para diversas gerações.
Link Youtube
https://www.youtube.com/watch?v=EMaWFL-uf4I
Mestre Jurubeba
José Júlio Souza de Melo
José Júlio Souza de Melo, popularmente conhecido como Mestre Jurubeba, na região metropolitana, iniciou sua trajetória em 1987 por influência do mestre Otávio Coutinho do Mamulengo Só Riso de Olinda/PE, sendo hoje um dos mais importantes mamulengueiros da cena atual pernambucana.
Para quem não sabe, o Mamulengo Jurubeba surgiu na cidade do Maceió, no ano de 1987, em uma praia chamada Riacho Doce, no Sitio Jurubeba, onde o Pernambucano José Júlio (Jurubeba) residia na época.
Idealizado por José Júlio e Otávio Coutinho, responsáveis pela adaptação das peças, apresentação, produção, direção e confecção dos bonecos, o Mamulengo Jurubeba finalmente aportou no Recife e desde então tem sido a alegria da criançada.

O Mamulengo Jurubeba teve seu início no ano de 1987, na cidade de Maceió, Alagoas, praia de Riacho Doce no lugar chamado Jurubeba, onde José Júlio residia na época.
Tendo como Mestre Otávio Coutinho este recentemente saído do Mamulengo Sorriso de Olinda, recriaram figuras e personagens dos Espetáculos do Mamulengueiro Francisco Januário (Mestre Ginú) falecido em 1977, fazendo a releitura de suas histórias.
O grupo se desfez no início da década de 1990. Retornando ao Recife sua terra natal, José Júlio, trouxe o Teatro em sua mala, desde então sendo conhecido como Jurubeba, tem atuado com o Mamulengo com novos personagens em vários eventos na Região Metropolitana do Recife, interior e outros estados. Sua principal fonte inspiradora é o tradicional Mamulengo de Pernambuco.
Pesquisador: Andreisson Quintela
Mestre Jurubeba (81) 9 9537 9070 WhatsApp
Links das redes sociais Mestre Jurubeba
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https://www.youtube.com/watch?v=vLxRDOzCEvs
https://www.youtube.com/shorts/THvYd6gIDlQ
https://www.youtube.com/watch?v=I84dEUPUw14
Mestre Miro
Ermírio José da Silva
Ermírio José da Silva, nasceu em 1964 em Carpina-PE. Foi o primeiro colocado na maior Feira de artesanato da América Latina – FENEARTE - com a reprodução do quadro ‘’ A Santa Ceia’’ em bonecos, obra que lhe consagrou no ano de 2003.
Representou o Brasil na França em Nancy 2004, e foi mascote da FENEARTE – 2005 entre outros títulos recebidos. Representante da nova geração do mamulengo de Carpina, fundou o Mamulengo Novo Milênio em 1999, e desde então busca sustentabilidade e autonomia para sua arte, por meio da reutilização de materiais recicláveis.

Ao assistir pela primeira vez a uma apresentação de mestre Solon (1921-1987), e do seu Mamulengo Nova Invenção Brasileira, em uma praça, no centro de Carpina, o menino Ermírio José da Silva decidiu que faria para si um daqueles bonecos caricaturais e de grande encantamento. À determinação da criança, contrapunha-se a opinião do pai agricultor, que não acreditava ter o filho talento para tamanha proeza.
Menino criado no roçado, Ermírio, que décadas mais tarde se consagraria Miro dos Bonecos, não desanimou com a incredulidade paterna. Ao voltar da “cidade” para o Sítio Santa Terezinha, onde vivia com os pais e os 12 irmãos, tratou de arranjar um cabo de vassoura dando forma ao primeiro boneco. De pedaços de borracha nasceram as pernas e os braços, enquanto a roupa do brincante foi adaptada de uma meia de um irmão. Foram quase 30 bonecos - geralmente trocados por outros brinquedos com os amigos - até que Miro dominasse a técnica mamulengueira.
Por volta dos 17 anos, Miro passa a morar com a família no centro de Carpina, graças a uma boa safra de abacaxi que permitiu a compra de uma nova morada. O adolescente começa a confeccionar seus bonecos - já com a maleável madeira de mulungu, catada nas beiras de rios e estradas -, vendendo cada peça por R$ 3,00. Apesar da paixão pelo o que fazia, foi forçado a buscar o sustento da família, trabalhando em muitas ocupações, como vigia, zelador, vendedor, mecânico.”Foi uma época difícil porque não tínhamos sequer o que comer”, recorda o artesão, que apesar da lida nunca deixou de lado o entalhe da madeira e os seus bonecos.
No ano de 1997, Miro viria a criar um de seus mais importantes bonecos: a Maria Grande, com quase 1,70 de altura, cabeça e boca articuladas, até hoje companheira em suas apresentações. “Fiz a Maria Grande porque ia aos bailes e sempre recebia negativas das moças quando convidava para uma dança. Lembro que foi uma alegria danada quando o povo me viu dançando com ela em um show de forró”, assegura. Levar alegria por onde passa, por sinal, é prerrogativa na vida do artesão, que um ano depois (1998), criaria o Mamulengo Novo Milênio, grupo de teatro popular em atividade até hoje e que conta com mais de trinta bonecos-personagens.
Mestre Miro participa da Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte) desde a primeira edição. Em 2005, seu trabalho A Santa Ceia, que reproduzia com bonecos a última refeição de Jesus com seus apóstolos, ganhou o primeiro lugar no Salão de Arte Popular Ana Holanda. “Aquele foi um momento importante na minha vida. Além do reconhecimento do meu trabalho enquanto artista popular, o valor da premiação (R$ 5 mil) permitiu que eu comprasse a casa onde vivo até hoje com a minha família - um sonho que nunca seria realizado por uma pessoa que ganhava R$ 150,00 de salário por mês”, lembra. Na 15ª edição da Fenearte, mestre Miro voltaria a ter a uma peça (Pé de Mamulengo) destacado no Salão.
A feitura dos bonecos em madeira, chita, arame, cola, tinta e massa corrida é um processo que já envolve a terceira geração da família de Miro, que nasceu no dia 7 de abril de 1964. São cerca de cem deles produzidos semanalmente, cujos tamanhos podem ir de 40 centímetros a 1,60 de altura.
Os mamulengos sustentados em três cordas são os mais procurados, porém sua produção artesanal é profícua, abrigando bonecos ventríloquos, engenhosas casas de farinha, bandas de pífanos entre outras peças articuladas. Mestre Miro não passa um dia sequer sem criar. “A inspiração vem das pessoas, da minha própria vida e natureza. Meus bonecos levam felicidade por onde passam e fazem parte da minha família. É como se fosse um ciclo: eu dou vida a eles e eles e elas a mim e quando for para o outro mundo, eu quero ir fazendo bonecos”, assegura o mestre que já levou seus bonecos e a rica tradição dos mamulengos pernambucanos para todo o Brasil e para a Europa.
Pesquisador: Andreisson Quintela
MESTRE MIRO DOS BONECOS
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Mestre Nilson de Moura
Nilson José de Moura Arruda
in memoria
30 set 1948 ☆
1994 †
Nasceu na cidade do Recife, no bairro de São José, em 30 de setembro de 1948 e faleceu em 1994. Filho de Nilson de Moura Arruda e Elza de Moura Arruda. Sua mãe era professora e poeta, sua tia materna Isnar de Moura foi professora e pioneira no jornalismo em Pernambuco. Teve cinco irmãos. Seu irmão Gilson é ator, sua irmã Piedade era pintora e sua irmã Maria Elza é professora de música. Seu primo Abdias Moura é também jornalista e escritor.
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Entre 1971 e 1974, frequentando o CECOSNE – Centro de Comunicação Social do Nordeste, Nilson participou de vários espetáculos do grupo TEATRONECO, criado pela professora Armia Escobar. Em 1975, fundou o Mamulengo Só-Riso, ao lado de Luiz Maurício Carvalheira, Eugênia Tereza Dias, Fernando Augusto e Ari Leite. O grupo dedicava-se à pesquisa e criação de textos para teatro de bonecos, a partir dos saberes de mestres da cultura popular. Nilson participou de todas as montagens do Só-Riso, como mamulengueiro criador de textos e preparador de elenco.
Nilson dedicou toda sua vida ao teatro de bonecos. Teve como personagens marcantes o Palhaço Melancia e o Professor Tiridá – que representa a sabedoria popular, criado pelo Mestre Ginú. Como ator, mamulengueiro, autor, diretor e pesquisador, excursionou pelo Brasil e outros países, participando de vários festivais, com destaque para o Festival Mundial de Washington - EUA, em 1980, o Festival de Chédeville, na França, e o Festival de Inverno de Ouro Preto-MG.
Seus textos para teatro de bonecos receberam prêmios em 1978, com A verdadeira história do Quentinho ou Sá Marica e a invocação de Satanás (II Concurso Nacional de Teatro de Bonecos - Serviço Nacional de Teatro/Ministério da Educação e Cultura), e em 1992, com o texto SOS Planeta Terra (Prêmio Carmosina Araújo, Categoria Teatro de Bonecos - FUNDARPE), que foram publicados em livro pela FUNARTE e pela CEPE (Companhia Editora de Pernambuco).
Nilson criou e dirigiu outros grupos de teatro de bonecos, como Boca de Forno, que encenou o espetáculo de sua autoria, A história dos fantasmas ou o Terrível Bandido da Máscara Vermelha; o Mamulengo Alegria da Cidade (Rio de Janeiro), e a Trupe Artística Mamulengo Inventa Coisa, em parceria com sua esposa, a atriz e mamulengueira-bonequeira Maria Oliveira. Com ela, criou, dirigiu e fez apresentações dos espetáculos O esculacho do modernismo vão ou Libertas Quitéria Tamen, Forrobodó e O que é que tem na mata? em livrarias, escolas, festas de aniversário, fazendo temporada no Museu de Arte Moderna de Recife e espaços alternativos nas periferias.
Seu trabalho foi registrado em audiovisual nos filmes Forrobodó, produzido pela TV Viva (1985), Olinda Só Riso, dirigido por Kátia Mesel e Sany Lafon Pádua (1986) e Do Mulungu ao Tiridá, dirigido por Sérgio Sanz para o Centro de Produção Audiovisual do Instituto Brasileiro de Artes Cênicas (1990)
Em paralelo ao trabalho de criação e interpretação, Nilson também ministrou várias oficinas de teatro de bonecos em Pernambuco, no Rio de Janeiro e outros estados do Brasil, proporcionando formação e aperfeiçoamento aos profissionais da arte. Realizou pesquisas junto aos antigos mestres mamulengueiros, ao lado de Marco Camarotti e Luiz Maurício Carvalheira, registradas por Fernando Augusto no livro Mamulengo: um povo em forma de bonecos.
Em finais dos anos de 1980, trabalhou na Fundação de Cultura Cidade do Recife como diretor-chefe do Teatro do Parque e do Teatro Apolo, além de ocupar o cargo de chefe da divisão de teatro de bonecos, no setor de descentralização cultural da Prefeitura do Recife.
Texto de Maria José Bezerra de Oliveira e Lucas Oliveira de Moura Arruda.
Pesquisador: Andreisson Quintela
Mestre Nilson Moura
(81) 9 9910 58 64 WhatsApp Maria Oliveira (Viúva do Mestre)
Links de vídeos do
Mestre Nilson Moura
Mestre Saúba
Antônio Elias da Silva
Nasceu Antônio Elias da Silva, mas no mundo da arte, este pernambucano nascido em Carpina em 1953 é conhecido pelo apelido que ganhou ainda jovem, o qual faz referência ao fato dele ter conseguido retirar um relógio de dentro de um grande formigueiro de Saúbas.
O artista soma mais de 40 anos dedicados à confecção de bonecos de mamulengo, arte que aprendeu com outro mestre de Carpina, Pedro Rosa, e que o fez ser reconhecido como um dos melhores do Brasil.
Cada bonequeiro tem que ter um mestre. Eu tive esse. Fiquei com as malas dos bonecos dele, que agora estão no Museu do Mamulengo de Olinda, conta Mestre Saúba referindo-se ao Mestre Pedro Rosa

Além de escultor, Mestre Saúba é um exímio dançarino e juntamente com D. Lindalva, uma boneca de madeira em tamanho natural, faz um espetáculo pitoresco que sempre atrai centenas de pessoas nos lugares onde se apresenta.
Mestre Saúba também é ventríloquo e contracena com o divertido boneco Benedito. Dona Quitéria, Mané Pacaru, Dona Lilia, João Gago, Simão, Coquinho, Laré e Dona Liprosina são alguns dos outros personagens nascidos pelas mãos do artista.
Outra criação que marcou muito seu trabalho foram os ciclistas, que pedalam e mexem a cabeça.
Mestre Saúba já trabalhou com Alceu Valença, Marisa Monte e Antônio Nóbrega. Em São Paulo, trabalhou na montagem de cadê o Meu Herói (Centro Cultural São Paulo), espetáculo que marcou a volta do Mestre ao mundo do mamulengo, do qual esteve afastado durante uma longa temporada. Mestre Saúba morou durante alguns anos em Itapecerica da Serra, SP, mas atualmente vive em sua terra natal, a pequena Florestina, município de Carpina, Pernambuco.
Mestre Saúba já fez exposições por todo o país e nos Estados Unidos. Há bonecos de sua autoria em museus e coleções particulares espalhados por todo o Brasil, como o Museu Casa do Pontal (Rio de Janeiro, RJ) e o Centro Cultural São Francisco (João Pessoa, PB).
Pesquisador: Andreisson Quintela
Mestre Sauba
(81) 9 96 98 76 12 WhatsApp - Bibiu filho do Mestre
Links de vídeos de Mestre Sauba
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https://www.youtube.com/watch?v=rWoGpGwNMpo&t=664s
https://www.youtube.com/watch?v=tq8kAB6oVPs
https://www.youtube.com/watch?v=u9_oQ2Kulo4
Mestre Wagner Porto
Wagner Porto nasceu em Olinda, Pernambuco, em 1975, cresceu no bairro de Rio Doce, periferia semi rural, entre o mar e o mangue, de grande efervescência cultura onde travou contato com diversas expressões da arte popular.
Aos 12 anos de idade, conheceu mestre Salustiano, no projeto Casa da Criança de Olinda, quando começa a compor uma brincadeira de boi com colegas da escola, sob a orientação do mestre Talis Ribeiro.
Foi também o mestre Salustiano que o emprestou 4 bonecos de Mamulengo, pra dar início a sua brincadeira. Brincou junto com Antônio de Olinda, excelente ' benediteiro', com o Mamulengo Alinhadinho.

Passou a acompanhar o mestre Custódio, multinartista de seu bairro, enquanto percussionista na Ciranda Cobiçada, além do maracatu, coco, cavalo marinho e presépio, foi desse mestre que herdou o Mamulengo Tome, brinquedo que o saudoso mestre, falecido em 1999 com 69 anos, havia fundado, no engenho Tomé, de Glória do Goitá, quando Custódio contava com 12 anos de idade.
Ajudaram a compor a trajetória de Wagner Porto, o amigo de juventude, Bibiu dos bonecos e seu pai Saúba dos Bonecos, que o estimulou em suas primeiras criações. Conquistou diversos prêmios realizando ações, obras e projetos que enaltecem e redimensionam o tradicional Mamulengo.
Acompanhou o grandioso mamulengueiro de Garanhuns, João do Mamulengo até 2017, quando João se encantou. Desenha, pinta e grava histórias infantis, literatura de cordel, atua com arte educação e música.
Pesquisador: Andreisson Quintela
Mestre: Wagner Porto Cruz
(87) 9 9612 25 79 WhatsApp
Mestre Zé de Vina
José Severino dos Santos
in memoria
14 mar 1940 ☆
16 jun 2021 †
Mestre José Severino dos Santos nasceu no sítio Queceque, em Glória do Goitá, no dia 14 de março de 1940, filho de Severina Antônia da Conceição e de Manuel Firmino dos Santos.
A família de seu pai era de Glória do Goitá, tendo sempre vivido no sítio em que Zé nasceu.
Seus parentes maternos eram do Engenho de Queimados, no Município de Moreno, em Pernambuco.
Quando sua mãe chegou em Glória do Goitá, ficou conhecida pelo apelido de Vina, por isso em Glória do Goitá todos o conhecem pelo nome de Zé de Vina o Mestre Zé de dona Vina.

Em Lagoa de Itaenga, e em alguns lugares da Zona da Mata, é conhecido também pelo nome de Zé do Rojão.
Ele é considerado como um dos mais importantes mestres mamulengueiro vivo do nosso Estado.
Seu talento resgata o mamulengo pernambucano, como representante maior do teatro de bonecos popular brasileiro.
"O Riso do Povo apresenta um espetáculo puro, original e absolutamente autêntico, na medida em que se desenrola na vertente criadora de séculos de tradição.
O resultado é extremamente gracioso, divertido e importante para o conhecimento do que seja a tradição brasileira do teatro de bonecos", depõe
o pesquisador Fernando Augusto Gonçalves.
Em 2016 o mestre Zé de Vina recebe do IPHAN o Prêmio Teatro de Bonecos Popular do Nordeste.
O mestre faleceu no dia 16 de junho de 2021, deixando um legado importante e uma geração de brincantes que hoje levam a sua tradição para frente.
Pesquisador: Andreisson Quintela
Mestre Zé de Vina
(81) 9 88 03 41 69 Pablo Dantas do museu em Glória do Goitá de WhatsApp
Links de vídeos de Mestre Zé de Vina
https://www.youtube.com/watch?v=lDJDKidqU0E&t=492s
https://www.youtube.com/watch?v=suRmDZV8TEg
https://www.youtube.com/watch?v=-aZUiSZjwzk&t=11s
https://www.youtube.com/watch?v=OP9bGWRmNRA
https://www.youtube.com/watch?v=wJ5dHLq5HNQ
https://www.youtube.com/watch?v=wbgjswFCsKE
https://www.youtube.com/watch?v=ZfR1tfWVXHw
Mestre Zé Lopes
José Lopes da Silva Filho
in memoria
21 out 1950 ☆
21 ago 2021 †
José Lopes da Silva Filho, Mestre Zé Lopes nasceu no dia 21 de outubro de 1950, no Sítio Cortesia, em Glória do Goitá, município da Zona da Mata Norte pernambucana. Seu pai José Lopes da silva faleceu quando ele tinha quatro anos de idade e junto com ele foi o sonho de ver o filho sendo engenheiro mecânico.
Sua história com os bonecos teve início na infância quando acompanhava a mãe, Severina Pereira, em suas vendas de bolo nas apresentações de mamulengo e cavalo marinho que aconteciam na cidade. A primeira vez que o menino de comportamento retraído viu os bonecos, acreditou serem pessoas pequenas. Ficou deslumbrado diante de um mundo de brinquedos/atores manipulados que dançavam, cantavam e arrancavam sorrisos do público.
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Sua curiosidade fez ele se aproximar de alguns mestres como ajudante e aprendiz foram eles Zé de Vina, Zé Grande, Severino da Cocada entre outros mestres da época até que um dia o Simão de um desses mestres quebrou e ele levou para casa prometendo devolver consertado mesmo sem nunca ter feito um boneco, e assim ele fez consertou o boneco e já fez um igual pra ficar com ele, a partir desse boneco ele fez outros e aos doze anos de idade já montou o seu primeiro mamulengo com a mala completa com os 120 personagens o nome dado ao seu primeiro Mamulengo foi Mamulengo são José criado junto ao mestre zé de Vina e seus tios Chico e zé de teca.
Aos 18 anos, por pressão da mãe, seguiu para Recife, onde trabalhou em uma serraria, deixando o teatro de bonecos apenas aos fins de semana. Em 1971 partiu rumo a São Paulo em busca de trabalho. Lá foi vigia, metalúrgico, entre outras ocupações, mas nunca deixou para trás a grande paixão pelos bonecos. Para matar a saudade, até confeccionou alguns bonecos enquanto estava por lá.
Em 1982, o mestre tomou a decisão de fazer o caminho de volta. Vendeu propriedade e tudo o que conquistou em São Paulo para retornar à Glória do Goitá. Quando chegou as apresentações de mamulengo estavam proibidas por conta de brigas políticas e pela falta de apoio os mamulengueiros tinha parado de brincar, então Zé Lopes foi a procura do prefeito da época e dos mamulengueiros para resgatar a arte e o mamulengo não cair no esquecimento.
No dia 02 de dezembro daquele ano, durante as festividades em homenagem à Nossa Senhora da Conceição no município, ele apresentou o seu Mamulengo Teatro do Riso ao lado de outros mestres.
Daí em diante, Zé Lopes foi levando o teatro de bonecos em apresentações e oficinas pelo Brasil e exterior. Participando de festivais como, Sesi Bonecos do Mundo, Encontro de Mamulengo em São Paulo, Encontro de Mamulengo em Brasília, Festival Internacional de Teatro de Bonecos em Brasília, Festineco- Brasília, Caravana Pífanos e Mamulengos, FIG- Festival de inverno de Garanhuns, entre outros, já esteve em todos os estados brasileiros e países como França, Itália, Espanha. Repassou também o conhecimento adquirido pelo amor aos brincantes para as crianças atendidas pelo Programa de Erradicação Infantil (Peti), porque acreditava que, antes de tudo, o mamulengo é um poderoso instrumento de transformação social . No ano de 2002 foi convidado por Fernando Augusto Gonçalves para ministrar oficinas de confecção e manipulação de bonecos, Zé Lopes contatou a prefeita da época Fernanda Paes para que ela cedesse um espaço para que essas oficinas pudessem acontecer na cidade, foi escolhido o antigo mercado público localizado no centro da cidade para que fosse ministrada às oficinas mas também para ser o centro de revitalização do mamulengo, o atual museu do mamulengo de Glória do Goitá, foi fundada também associação Cultural de mamulengueiros e artesão de Glória do Goitá a qual Zé Lopes foi sócio fundador.
Pela sua trajetória de mais 50 anos e toda sua contribuição para a cultura popular no ano de 2016 recebeu o título de patrimônio vivo de Pernambuco. Quatro anos depois, no dia 21 de agosto de 2020 ele faleceu e no dia trinta de outubro do mesmo ano foi declarado como Patrono dos Mamulengos de Pernambuco.
Atualmente o Teatro do Riso é mantido por sua Viúva Neide Lopes e suas filhas.
Portal Do Mamulengo
Pesquisador: Andreisson Quintela
Mestre Zé Lopes
(81) 9 79 13 15 02 WhatsApp Cida Lopes
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Mestre Tonho
Antônio José da Silva
Nasceu no dia 25 /04/1970 na cidade de vitória de santo antão zona dá mata de Pernambuco filho de Maria Rufina de Almeida Silva é dó Sr.José Manuel da Silva filho e o quarto filho de 5 conheceu o mamulengo aos 13 anos de idade pelas mãos do mestre Antônio Severino dos Santos o “Antônio Bilo” com quem aprendeu todos os segredos da construção do boneco e as técnicas desta arte.
Em 1987 o apresentou ao celebre artista Fernando Augusto Gonçalves dos santos. Ator escritor construtor e manipulador de bonecos Diretor do grupo mamulengo só riso cujo a sede ficar na cidade de Olinda.

Em 2001 já conhecido como o mestre Tonho trabalhou no mamulengo só riso nó projeto mamulengo o boneco brasileiro dando início as oficinas que deram origem a associação dos mamulengueiros dê glória do Goitá.
Desde então o mestre Tonho vem desenvolvendo seus talentos trabalhou como escultor fazendo cenografia para o carnaval de Olinda de 2003 até 2015 junto com o Fernando Augusto Gonsalves realizou oficina no Acre Gravatá Garanhuns.
Em 2004 participou do projeto Sesi bonecos do Brasil e SESI boneco mundo construindo a cenografia do projeto e seguindo a caravana do projeto Brasil a fora. participando até a última edição do projeto. Em 2008 criou mamulengo risada com o qual já se apresentou em festivais em Brasília Recife Garanhuns Toritama Caruaru e outros lugares sendo bastante aplaudido onde se apresentar.!
Em 2020 o Mestre Tonho. Que já estava explorando o universo das redes sociais criou o canal mulungu preocupado com a preservação da tradição da cultura e o modo tradicional de construção do boneco com vídeo onde mostrar as técnicas dê construção e as loas e cantigas que aprendeu com o mestre Antônio Bilo.
Produzindo seus bonecos com muita maestria usando a internet Pará vender e divulgar os seus trabalhos.
Pesquisador: Andreisson Quintela
Mestre Tonho, de Pombos
(81) 9 89433926 WhatsApp
Links das redes sociais
https://www.instagram.com/mestre_tonho/
https://www.facebook.com/antoniojosedasilva.jose.71
Links de vídeos do Mestre Tonho de Pombos
https://www.youtube.com/watch?v=Eo-cs9dMNbw
https://www.youtube.com/watch?v=v0HzWe4s1uE&t=661s
Romualdo Freitas
Romualdo Rodrigues de Freitas (Romualdo Freitas), nasceu na cidade de Arcoverde, Sertão pernambucano, em 20 de junho 1960, filho de Zacarias Rodrigues de Freitas, agricultor e comerciante de queijos, e Rosa Lira de Freitas, costureira de carregação. É o caçula de oito irmãos. Em 1970, aos dez anos de idade, muda-se, juntamente com a família para a cidade de Caruaru, cidade Agrestina, onde tem seu primeiro contato, enquanto público, com o Teatro de Mamulengo, na famosa feira daquela cidade.
Aos 17 anos inicia sua participação artística no Grupo Folguedo de Arte Popular, onde pratica o Teatro Convencional. Em 1979, transfere-se para a cidade de Belém do Pará, onde participa inicialmente do Grupo Experiência, e posteriormente do Grupo Maromba e do Grupo Pé na Estrada.

Nesse período, o restante dos integrantes do Grupo folguedo de Arte Popular de Caruaru transferem-se também para a cidade de Belém e é quando, através do Mestre Guiga Melo, que hoje reside na cidade de Macapá-AP, tem seu primeiro contato enquanto brincante com o mundo do teatro de Bonecos. A partir desse contato com a construção e manipulação de bonecos, assume-se artista do Teatro de Rua e dos Bonecos, atividade que desenvolve até os dias de hoje.
Com seu retorno ao Estado de Pernambuco em 1986, participa da criação da Troupe Teatral Espantalho de Arcoverde, equipe que integra atualmente. Por necessidade de formação, transfere-se para Olinda-PE, quando no período de 1996 a 1999 integra o elenco do Mamulengo Só Riso, sob a coordenação do Mestre Fernando Augusto.
No ano 2000, transfere-se para a cidade Rio Branco-AC, onde reside por vinte anos, integrando incialmente o Grupo de Olho na Coisa e posteriormente participa da criação da Tropa Mamulungu de Teatro de Rua e Bonecos. Andarilho, entre idas e retornos do Acre à Pernambuco, funda em Arcoverde, no ano de 2007 a Tropa do Balaço Baco.
Atualmente, às vésperas dos seus 62 anos, mambembe assumido, tem residência “flutuante” em Pernambuco entre as cidades de Olinda onde integra o Coletivo Caverna, Arcoverde onde integra a Troupe Teatral Espantalho, e em São José da Coroa Grande, nesta, ainda em processo de formação para criação de um núcleo teatral. É articulador da Rede Brasileira de Teatro de Rua, construtor, manipulador e brincador de bonecos e mascareiro.
Pesquisador: Andreisson Quintela
Romualdo Freitas
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