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Allan de Freitas

 

       É mamulengueiro, Mateus, músico e produtor no Mamulengo Água de Cacimba. Nascido em São Paulo-SP em 1989, reside em Olinda-PE desde 2019. Além do trabalho com o mamulengo, Allan também é pedagogo e autor de livros para a infância.

 

        Iniciou sua trajetória teatral em 2007 e participou de diversos cursos e oficinas na área de atuação, dedicando-se principalmente à linguagem das máscaras cômicas, como palhaço, bufão e comédia Dell´arte, além do teatro de bonecos. Em São Paulo, estudou com as palhaças Ligia Ruvenauth, Suzana Aragão, Cida Almeida e Sofia Papo, e com o palhaço argentino Tomate. Também fez o curso de contação de histórias na Biblioteca Municipal Christian Hans Andersen. Realizou performances teatrais e intervenções em espaços públicos.

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        Em 2019, ao lado de Mariana Acioli, funda o Mamulengo Água de Cacimba para dar prosseguimento à tradição de seus sogros, Mestre Afonso Miguel e Ceça Acioli. Desde então com a brincadeira “A Flor do Mamulengo” participou do 3° Festival Internacional de Teatro de Bonecos do Piauí, IX Janeiro Arretado de teatro, circo, dança e música para crianças em João Pessoa (PB) e II Bonecos de Todo Mundo em Taguatinga (DF). Em 2021 integrou a programação online do 11o Festival de Teatro de Igarassu (PE), do Janjão Festival Internacional de Curitiba (PR) e participou presencialmente do IV Festival Chama Violeta no Sertão do Pajeú (PE). Também em 2021 ministrou a oficina "Teatro de Bonecos Popular do Nordeste: Patrimônio Imaterial do Brasil" na VI Mostra Tropé de Itapira (SP). Em 2022, ministrou a oficina "Mamulengo Pernambucano e o Teatro de Bonecos Popular do Nordeste" contemplada em edital da Secretaria de Patrimônio e Cultura de Olinda. No mesmo ano, participou como pesquisador no projeto “Inventário do Mamulengo Pernambucano” contemplado no Funcultura-PE.

 

        Allan trabalha com educação desde 2009, com experiências com crianças de 1 a 11 anos em escolas da rede pública e particular da cidade de São Paulo. Também atua com arte educação em museus e espaços de exposições de arte, com oficinas e visitas educativas. Foi educador em duas Bienais de Arte Contemporânea de São Paulo, em festivais Videobrasil no Sesc Pompeia, em exposições de arte, como Henri Cartier-Bresson, Christian Boltanski e Ai Wei-Wei, além de ter trabalhado no Museu do Futebol de São Paulo. Na área da assistência social, trabalhou no Serviço Franciscano de Solidariedade (Sefras) como técnico em medida socioeducativa com jovens e adolescentes em conflito com a lei.

 

        Autor dos livros ilustrados "A Cura", "Lumpen", "Banqueiro x Bancária" e autor ilustrador de "A Flor", lançados pela Editora Biblioteca Terra Livre. Em 2016, pelo livro “A Cura”, foi finalista do Prêmio Miolos na Biblioteca pública Mário de Andrade em São Paulo na categoria livros infantis. Em 2022, em projeto contemplado pela Lei Aldir Blanc em Pernambuco, Allan participou do projeto “A Flor do Mamulengo (ebook)”, que lançou a versão eletrônica do livro com a transcrição da brincadeira do Mamulengo Água de Cacimba.

 

Portal Do Mamulengo

Pesquisador: Andreisson Quintela

 

Allan de Freitas

(81)  9 81 48 27 28 WhatsApp 

 

 

Links de vídeos do Allan de Freitas

 

https://www.youtube.com/channel/UCCoMfhglNCzX2KGL38-Sx4g

https://www.youtube.com/watch?v=clN9L1hrt_8

https://www.youtube.com/watch?v=Bc-QiryVrOk

https://www.youtube.com/watch?v=ZgLl5LWf8DY

https://www.youtube.com/watch?v=1N1ygkAeWgQ

https://www.youtube.com/watch?v=p7vlVba6DuY

https://www.youtube.com/watch?v=jl_NSOFVzQE

Cida Lopes

Cida Lopes 

 

"Boa noite meu povo todo,

Que eu cheguei dando louvor.

Nesse campo de fulô 

Louvado seja meu Deus.

Se houver outro como eu, 

Que preste melhor serviço,

Eu quero deixar-me disso e não quero ser mais Mateus." 

         

      Cirleide do Nascimento Silva, (Cida Lopes). Nasceu em Glória do Goitá - PE, no dia 09/08/89. Filha dos Mestres Mamulengueiros Zé Lopes e Neide Lopes. Aos 7 anos passou a acompanhá-los nas apresentações tocando triângulo e zabumba e Mateu/Catirina (Mateu é um intermediador entre o público e os bonecos). Participava das noitadas nos sítios, algumas vezes dentro da barraca outras fora sendo a Catirina. Sua mãe ensinou a confeccionar os bonecos e seu pai a manipular através da vivencia e oralidade.

         Em 2006, com 16 anos, foi morar em Lauro de Freitas Bahia, ficou por lá por dois anos, voltando para o mamulengo em 2008 com 18 anos. 

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          No mesmo ano viajou com seu pai no Projeto Pífanos e Mamulengos onde atuou como Mateu. Viajou por alguns estados PE, BA, MG e DF. Ao retornar, decidiu montar um grupo só de mulheres ao qual chamou: MAMULENGANDO ALEGRIA.  Ao lado da mãe e da minha irmã, começou a apresentar por Glória do Goitá e região. Desde então, esteve em várias edições de importantes eventos como FIG e FENEARTE, e encontros de mamulengueiros em SP e DF. 

          Em 2009 foi convidada por Fernando Augusto, para trabalhar na Escola de Alegorias Mamulengo Só-Riso, construindo, pintando e montando a cenografia do Carnaval de Olinda, e do presépio gigante. Em 2010 viajou junto com o Mamulengo Teatro Riso para o Festival Sesi Bonecos do Mundo, ao lado do Mestre Zé Lopes até o ano de 2018. Em 2017 recebeu do Ministério da Cultura o Prêmio Culturas Populares Leandro Gomes de Barros, na categoria de Mestra. Seu trabalho foi objeto de estudo da pesquisadora Bárbara Benatti (Universidade de Brasília -UNB) na dissertação Mulheres Mamulengueiras: Um estudo de caso em Glória do Goitá.

           Aprendeu a ensinar a confecção e manipulação auxiliando seu pai em suas oficinas. Aos 25 anos passou a ministrar oficinas para adultos e crianças em escolas, ONGs, no Ateliê (Sede do Mamulengo Teatro Riso) e como arte educadora, na Escola Pedro José Alves.

 “Sou mamulengueira, brinco com todo amor que tenho por uma tradição que conheci quando menina, e aprendi a amar meus bonecos como uma família.

 

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Pesquisador: Andreisson Quintela

 

Cida Lopes (81) 7913-1502 WhatsApp

 

Links das redes sociais Cida Lopes

https://www.facebook.com/quiterias.lopes/photos

https://www.instagram.com/cidalopes_mamulengueira/

 

 

Links de vídeos do Mestre Felipe

https://www.youtube.com/watch?v=jqThstTl4NY

https://www.youtube.com/channel/UCx3MgeOKLonEqDseVJaxzQA

https://www.youtube.com/watch?v=yheYfFuD5X0

https://www.youtube.com/watch?v=BBjlKlCk7EY

https://www.youtube.com/watch?v=_GI27isf_t0

Dona Zefa

Josefa Anecina
(Dona Zefa)

 

      Nascida em 08 de janeiro de 1954, na zona rural de Glória do Goitá, Mata Norte pernambucana, Dona Zefa é filha de agricultores.

     Desde pequena teve uma vida muito humilde, na juventude trabalhou como empregada doméstica para ajudar os pais.

     Foi na vida adulta, por volta dos trinta anos, que conheceu o mestre mamulengueiro Zé de Vina, por quem se apaixonou e passou a dividir os dias.

    Nesse mesmo período entrou para o grupo Mamulengo Riso do Povo, fundado pelo seu marido, onde realizava a função de tocadora e cantadeira.

     Em sua parceria com Zé de Vina, Dona Zefa educou filhos e netos na arte do Mamulengo, além de viajar para todas as regiões do país, por meio de alguns projetos culturais e festivais como o SESI BONECOS DO MUNDO.

     Dona Zefa é a homenageada da 1ª Edição do Festival Mamulengando Pernambuco.   

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Fernando Augusto

Mestre Fernando Augusto Gonçalves Santos

 

        Fernando Augusto Gonçalves Santos nasceu numa maternidade em Recife, Pernambuco, quando seus pais moravam em Olinda. Filho de Augusto Feitoza Santos e de Amélia Gonçalves Município localizado no alto sertão pernambucano, a 400 km do Recife, privilegiada pelo clima que a faz conhecida como o Oásis do Sertão. Bonequeiro e diretor do Mamulengo Só-Riso. Criador do Espaço Tiridá e do Museu do Mamulengo em Olinda - PE.

Pesquisador de manifestações da cultura popular brasileira, notadamente o Mamulengo.

       Em 1975, Fernando Augusto fundou o Grupo Mamulengo Só-Riso com Nilson Moura e Luiz Maurício Carvalheira. A primeira apresentação foi em junho de 1975 em Juazeiro do Norte, Ceará, mas foi em Olinda que fixou sua sede

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         Continuou se apresentando em cidades dos arredores de Juazeiro, mas Fernando ficou em Olinda confeccionando bonecos.

        A estreia oficial do Mamulengo Só-Riso, em Recife, se deu na Reitoria da Universidade Federal de Pernambuco a convite de Leda Alves (Atriz principal do TPN, esposa de Hermilo Borba Filho e figura destacada em trabalhos em favor da cultura popular do Nordeste.)

        Em janeiro de 1976, o grupo participou, em Recife, do 5º Festival Nacional de Teatro de Bonecos, da Associação Brasileira de Teatro de Bonecos – ABTB, realizado no CECOSNE, quando começou a ser conhecido no meio dos artistas que se dedicavam a este gênero artístico e que ali estavam vindos de diferentes regiões do País.

        Ainda nesse ano, foi convidado para abrir o XIX Festival de Inverno de Ouro Preto, em Belo Horizonte, na sede da Reitoria da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG e em seguida para uma série de apresentações nas cidades históricas de Minas.

        Os primeiros espetáculos montados pelo grupo levavam o nome do próprio grupo. Depois, montaram Festança no Reino da Mata Verde e Carnaval da Alegria, ambos com textos de Fernando Augusto e Nilson Moura, apresentados pela primeira vez no Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco – MAC/PE, em Olinda.

        O Mamulengo Só-Riso apresentou-se na França, em 1994, no 10º Festival Mondial des Théâtres des Marionnettes, em Charleville-Mézières, e Fernando Augusto, com patrocínio do governo francês e da FUNARTE, realizou a exposição Marionnettes en Territoire Brésilien.

        Em 1996, o grupo participou do 12º Festival de la Cultura Caribeña, em Santiago de Cuba.

Em 2000, o grupo montou um novo espetáculo, Folgazões & foliões, foliões & folgazões, participando do Festival de Inverno de Garanhuns, em Pernambuco, do Festival de Teatro de Goiás e do Festival Internacional de Brasília.

        Em 2003, no projeto Janeiro de Grandes Espetáculos, no Recife, recebeu quase todos os prêmios e representou o Brasil no Festival Internacional de Montpellier, na França, com o espetáculo Extraits Poétiques (Extratos Poéticos), permanecendo em temporada durante um mês.

         Autoria do livro Mamulengo: um povo em forma de boneco, Fernando Augusto publicou cartilhas sobre a experiência no Projeto Interação entre Educação Básica e os diferentes contextos culturais existentes no País: Sua Educação é sua; sendo sua, não é da gente, em português, inglês e espanhol. Dentro da mesma experiência, publicou Olinda, quando as crianças falam32, cartilha esta adotada na rede de ensino do município. Fernando também escreveu artigos para Revista Mamulengo33 e para Revista Móin-Móin.

        Uma série de vídeos consta da lista de realizações do grupo sobre variados temas, inclusive o mamulengo e sobre a experiência na área da educação. Fernando Augusto Gonçalves Santos é um artista persistente na valorização da cultura popular do Nordeste, sobretudo a cultura popular de raiz por onde florescem as identidades de um povo. Sua vida é completamente dedicada a isso.

 

Esse resumo biográfico retirado da revista Móin-Móin.

Fernando Augusto: o menino de Nanã Humberto Braga ABTB – UNIMA – Rio de Janeiro

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Pesquisador: Andreisson Quintela

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Mestre Fernando Augusto

(81) 9 9601 70 59 WhatsApp

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Links de vídeos do Mestre Fernando Augusto

https://www.youtube.com/watch?v=4wCrRMsPZYA

https://www.youtube.com/watch?v=bVEFaPOhwb4

https://www.youtube.com/watch?v=zzEfEUJ1RK0&t=12s

https://www.youtube.com/watch?v=YrXPcjuzEzA

https://www.youtube.com/watch?v=4ishJhGz7rM

https://www.youtube.com/watch?v=IoUsgpN1PVs