
Augusto César Barreto Oliveira
(Augusto Bonequeiro)
Augusto César Barreto Oliveira Nasceu no dia 02 de Abril de 1951 filho de André Bernardo de Oliveira e Irene G. Barreto de Oliveira, ele é mais conhecido pelo nome artístico de Augusto Bonequeiro é um artista brasileiro, nascido em Pernambuco e radicado no Ceará.
Iniciou com o Teatro de Amadores de Pernambuco no ano de 1973. E foi um dos Fundadores do Teatro Espontâneo do Recife-Pe. em 1975.
Entre 1977 e 1979 trabalhou como Ator e foi Assistente de Direção em 6 espetáculos com o Teatro Espontâneo do Recife-Pe.
Foi Prof. de Educação Artística entre l975 à 1979 em Escolas da Rede Pública e Privada de Recife e Olinda. - Pernambuco.

Entre 1978 e 1981 como Diretor do TEATRONECO – Grupo de Teatro de Bonecos da Fund. Cecosne, em Recife, montou 7 Espetáculos, participando como Manipulador e Diretor. Participou de vários cursos promovidos pela Fundação Cecosne como:
Teatro do Bonecos na Educação.
Bonecos como Terapia.
Oficinas de Teatro de Bonecos patrocinados pela Univ.Fed. Pernambuco, Gothe Institute e Ministério da Cultura.
E em 1982 com Zilda Torres cria o GRUPO FOLGUEDO DE TEATRO DE BONECOS, em FORTALEZA-Ceará.
Ainda nos anos de 1986/1987 – Diretor do THEATRO JOSÉ DE ALENCAR. (Fortaleza-CE). E Fundador da ABTB – Ce (Assoc. Brasileira de Teatro de Bonecos- núcleo do Ceará) 1987.
Com o GRUPO FOLGUEDO, montou 14 Espetáculos, apresentou-se em todas as Capitais do Brasil além de quase todo o Ceará. Participaram de dezenas de Festivais no Brasil e no Exterior: Rosário e Buenos Ayres (argentina), Huelba, Sevilla, Barcelona, Saragosa e Valencia (Espanha), Évora e Lisboa (Portugal). O GRUPO FOLGUEDO atuou entre 1982 e 1993.
De 1993, até o presente tem-se apresentado como Solista e também atuou, com bonecos na Televisão nos Estados do Ceará e Paraíba. Em Fortaleza na Tv Jangadeiro desde 1992 e em João Pessoa, na Tv Tambaú, desde 1993. Recentemente no programa “H”, e o Jornal da Noite, na Rede Bandeirantes de Televisão, com o Boneco CASSIMIRO. Essa participação aconteceu durante o mês de outubro 99.
Presentemente se dedica aos programas de Televisão e ao trabalho com o BONECO FULEIRAGEM que se revela como a grande novidade no humor Cearense, pela sua originalidade e apego a Cultura Nordestina/Brasileira.
Ele é especialista na arte do teatro de bonecos, é reconhecido internacionalmente, e muito popular na região nordeste do Brasil, especialmente no Ceará, onde tinha o programa de televisão Botando Boneco (TV Jangadeiro), apresentado por um de seus personagens, que contracenava com a atriz e jornalista Hiramisa Serra. O programa foi exibido entre os anos de 1992 e 2007.
Pesquisador: Andreisson Quintela
Augusto Bonequeiro
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Alonso Ribeiro da Silva
(Mestre Cheirinho)
Nascido em Aracati- CE. Filho de Raimundo Gonzaga da Silva mais conhecido como mestre cheirinho.
E sua mãe Jocelia lima Ribeiro. Nascido e criado na comunidade de sítio Cumbe Aracati - CE.
Filho mais velho por parte de seu pai mestre cheirinho. Casado com Joseane Ferreira Dos Santos tendo 1 filho com a mesmo. filho chamado Isaac Ferreira Dos Santos. Alonso Ribeiro da Silva vive da arte desde seus 11 anos de idade.
Aprendeu fazer bonecos e artesanatos de madeira sendo seu pai artesão viu desde pequeno o desejo de também fazer artesanato e ao decorrer dos anos deu início a fazer seus bonecos de madeira de imburana Hortência murici e outras encontrada nas dunas do Cumbe.

Ele usa também para fazer seus bonecos o Coco peco.
Aprendeu também com seu pai o mestre cheirinho fazer os bonecos calungas e juntos criaram o grupo calungas do Cumbe que tem 23 anos e junto com seu pai mestre cheirinho e seu primo Fabiano Gonzaga da Silva até hoje fazem apresentações em toda região e escolas dando oficina de como construir os bonecos calungas.
Pesquisador: Andreisson Quintela
Alonso Ribeiro da Silva
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Andreisson Quintela
Nasceu em Fortaleze no Ceará no dia 30 de agosto de 1974, filho de André Holanda Quintela e Maria do Socorro Alves Quintela.
Andreisson Quintela - ator de teatro de palco, de rua e de bonecos, artesão, diretor e produtor de teatro de bonecos com experiência em companhias teatrais cearenses, e em trabalhos juntos a segmentos sociais, principalmente na área da infância e juventude, com interesse no resgate da cultura local, nas tradições cearenses e nordestinas,
Além de trabalhos focados em temáticas socioambientais. profissional registrado na associação brasileira de teatro de bonecos, com vários espetáculos apresentados em diversos espaços de reconhecimento público: Dragão do Mar de arte e cultura, espaço cultural BNB (centro e bom jardim); - educador social com experiencia de mais de dez anos em trabalhos com crianças e adolescentes e com população em situação de rua

Conheceu o teatro de Bonecos ainda criança, quando fazia o primário em escola pública pela Tv em aula integrada.
Acreditava que aqueles seres eram de verdade e que tinha vida, com tempo iniciou sua carreira no teatro de Palco como ator em várias montagens de teatro com peças infantil, teatro de rua e reencontrou o teatro de Bonecos na sua adolescência.
A convite do também bonequeiro Omar Rocha integrou o grupo Circo Tupiniquim Teatro de Bonecos, participando de várias montagens do grupo.
Ainda no circo tupiniquim fez paste do programa de Tv Nas Garras da Patrulha
(Nas Garras da Patrulha é um programa de televisão humorístico brasileiro produzido e exibido desde 2001 pela TV Diário. É a versão televisiva do programa homônimo transmitido desde a década de 1980 pela Rádio Verdes Mares. Passando-se no estado do Ceará, a atração apresenta esquetes humorísticas com pequenas histórias e piadas em linguagem regional a fim de retratar o cotidiano da população do estado do Ceará, sendo, geralmente, protagonizados por personagens fixas, incorporadas em bonecos de manipulação, que seguem uma estrutura de acordo com suas características, e que satirizam personalidades conhecidas da mídia local.)
Depois de quase 10 anos no grupo circo Tupiniquim saiu e criou seu próprio grupo: Cia os tecelões Teatro de bonecos e criador da TV Fala Mamulengo e do grupo do WhatsApp Brincantes do teatro de bonecos Brasileiro onde reuni 218 participantes.
No ano de 2022 foi escolho para ser Presidente da ABTB UNIMA BRASIL.
Traz em sua História de vida a tradição do Teatro de bonecos.
Seu avô materno e sua Mãe foram brincantes do Teatro de Bonecos no interior do Estado do Ceará. (história revelado por sua mãe quando a mesma soube que estava trabalhando com Bonecos).
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Bibiu Fortaleza
Ivanildo Soares Pereira
Nasceu em Fortaleza capital do Ceará no dia 22 dezembro de 1967 filho de Luiz Soares Pereira e Maria Julia Patrício Pereira e o quinto filho de oito irmãos morou na praia de Iracema onde começou sua vida artística no teatro de bonecos com o grupo Algodão doce teatro de bonecos depois entrou no grupo Gegeu de palhaços.
Hoje atua como palhaço ator e manipulador dos bonecos das garras da patrulha e turminha da tv diário
Fazendo parte dos grupos Bibiubonecos nos espetáculos Dom o ratinho apaixonado e Folias de bonecos.

Já fez parte do Circo Tupiniquim de teatro bonecos nos espetáculos Destetinha o bicho que não gosta de lê, pato aqui pato acolá
E também atuou em espetáculo e mal me quer mal me quer, do Grupo Epidemia de bonecos no auto do boi boca Rica, sega de Jesus Cristo e a triste história de Catarina e bile macarrão
E hoje faz parte do grupo Calu maravilha nos espetáculos A filha do coronel Baltazar, o caso da cobra canina do lobão e os 3 cachorrinhos.
E diariamente nos semáforo das ruas da capital de Fortaleza ce e no interior do estado é artista de rua com performance do Luiz Amestrom sempre fazendo performance nos canais do youtube onde e convidado para dar entrevistas.
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IVANILDO PEREIRA
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Bima Moreira
Ator, diretor, técnico em iluminação e cenografia. Iniciou suas atividades artísticas ainda na adolescência ao participar de um curso de teatro de bonecos em sua localidade em Vila Mel, distrito de Jucás/CE no ao de 1978. A partir de então percebeu seu amor pela arte e dedicou-se a ela.
No ano de 1986, na cidade de Imperatriz/MA, participou de vários cursos na área teatral, através dos módulos de Iniciação Teatral, Corpo e Voz promovidos pelo equipamento do município, Teatro Ferreira Gullar.
Retornando a Iguatu no ano de 1989, ingressou no grupo Metamorfose de Teatro realizando diversos trabalhos como ator. Atuou nos espetáculos, A Fortuna do Chico, texto de Cleodon de Oliveira, Era Uma Vez um Tirano, texto de Maria Clara Machado, Torturas de um Coração, texto de Ariano Suassuna, O Auto da Camisinha, texto de José Mapurunga, O Eclipse, texto de Walden Luiz e As Aventuras de Uma Viúva Alucinada, texto de Ginú de Oliveira, ambos com a direção de Cleodon de Oliveira.

Através de suas experiências em atuação no grupo Metamorfose no período de 1989 a 2002, iniciou suas atividades como técnico em cenografia e iluminação com os espetáculos: O Eclipse, As aventuras de uma viúva alucinada, O bispo.
Foi produtor responsável e técnico de iluminação e cenografia na cidade de Iguatu da Mostra Iguatuense de Teatro Amador – MOITA, nos anos de 2000 a 2002, fomentando cultura e agregando aos grupos teatrais a abertura e participação de vários municípios da região centro sul, bem como as cidades de Cedro, Acopiara, Icó, Várzea Alegre, Quixelô, Crato e Juazeiro do Norte, ambos da região do Cariri, grande polo cultural.
Atualmente é manipulador e técnico de iluminação da CIA. CHACOALHO de teatro de bonecos, fundada em 1992 por Cleodon de Oliveira, diretor, bonequeiro e manipulador. Atuando também no projeto Mais Cultura, financiado pelo Governo Federal, como técnico de operação de som e luz, assim como facilitador de oficinas de confecção de bonecos de luva, fazendo apresentações em espaços culturais, escolas da rede pública e privada de ensino.
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Bima Moreira
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Carlos Cesar dos Santos
Filho de família oriunda do Sertão do Paramoti – CE. Nascido no dia 04 de maior de 1961, em Fortaleza Capital do Ceara, tendo por pais Raimundo Djalma dos Santos e Maria Valdizia dos Santos. Penúltimo de 4 irmãos, a serem, Raimundo Cavalcante dos Santos, o mais velho com quem teve suas primeiras experiências com teatro e bonecos, entre outras manifestações de Cultura Popular. O segundo irmão Francisco Cavalcante dos Santos, (O poeta Joscerisse Cavalca), E Jairo Cesar dos Santos, o caçula, que também desenha e pinta.
Ainda criança, Carlos Cesar, adjutorava o irmão mais velho na confecção de bonecos, com os mais variados materiais, desde madeira até vidros de medicação, e dava o auxílio necessário por traz da empanada de canto de sala. Depois Carlos Cesar passou a integrar com seus irmãos Raimundo e Joscerisse O GROTA-Grupo Oasis de Teatro Amador, como faz-tudo desde atuar, execução cenografia e confecção de figurinos e adereços.

Anos adiante no rame-rame do duro oficio da arte, recebeu convide do também Ator e Bonequeiro Omar Rocha. Então Carlos Cesar passou a integrar, agora profissionalmente O Circo Tupiniquim de Teatro de Bonecos, onde não só atuava como manipulador de bonecos, mas também construía bonecos. O Circo Tupiniquim, em 1991 recebeu o Prêmio de melhor espetáculo Infantil na Terceira Mostra de Teatro Amador com a peça PATO AQUI PATO ACOLA, Em 1992 organização de Primeiro Festival Cearense de Bonecos com participação na mostra com A MAGIA DO MAMULENGO - Em 1993 Lançamento do vídeo Pato Aqui Pato Acola, - Projeto Cidadão X Cidadania (sobre o plebiscito de 1993) – Participação no espetáculo Chicão e Rosinha – Participação no Recifolia com manipulação de bonecos gigantes e Ministração de bonecos de luva e esponja no Teatro José de Alencar. Entre tantas outras atividades do Circo Tupiniquim, por alguns anos fez parte da grade de programação da Tevê Diário onde o Grupo fez parte no programa As Garras da Patrulha e também com o programa infantil TV Tupiniquim.
Como ator Carlos Cesar em 1993 trabalhou dos filmes A Saga do Guerreiro Alumioso de Rosemberg Cariri. Em 2007 trabalhou em Capistrano no Quilo, filme de Firmino Holanda Premiado no Festival e Tudo Verdade no Cine SESC São Paulo – em 2008 Siri-Ará filme de Rosemberg Cariri, Também em 2008 trabalhou em Quando O Vento Sopra de Petrus Cariri, em 2011 trabalhou no Filme Poço da Pedra de Gerardo Damasceno, ainda 2011 trabalhou em Manuscritos da Lagoa Verde de Firmino Holanda, 2019 Noticia do Fim do Mundo de Rosemberg Cariri.
Pesquisador: Andreisson Quintela
Carlos Cesar
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Carlos Babau
Carlos Gomide, também conhecido como Carlos Babau, nasceu em Rio Verde-GO.
Criou a companhia Carroça de Mamulengos em 1977 na cidade de Brasília. É cameloturgo, bonequeiro, poeta, cantor, compositor, artesão e um quixotesco sonhador… Pai de Maria, Antônio, Francisco, João, Pedro e Matheus, Isabel e Luzia, é o mentor da linguagem estética e criações da companhia.
É quem orienta os caminhos dessa grande Carroça de Mamulengos.
Desenvolve vivências de criação e formação junto aos mestres da tradição em Juazeiro do Norte desde 1982.
É cameloturgo, bonequeiro, poeta, cantor, compositor e artesão e incansável sonhador de práticas constantes em busca da vida viva.
É discípulo do Seu Antônio do Babau, bonequeiro paraibano de singular originalidade.

Babau é o nome do teatro de bonecos na Paraíba e o babauzeiro, no imaginário da Carroça de Mamulengos, é uma frondosa árvore, com frutos e sementes, que se espalha e se multiplica a cada nova geração.
A Carroça de Mamulengos é uma trupe itinerante, de formação familiar, que há 42 anos viaja o Brasil apresentando sua arte. Formada por brincantes, atores, músicos, bonequeiros, contadores de histórias e palhaços, a família Gomide já alcança sua terceira geração. Pais, mães, filhos, netas, noras e genros vivem o desenvolvimento de uma arte que dialoga com a cultura popular do Brasil e do mundo.
O grupo reúne em seu repertório as seguintes montagens: O Benedito (1980), Mamulengo é Terno Divino (1981), O Palhaço Alegria (1982), Barraca da União (1984), A Engenhosa História da Vida (1990), Os Quatro Elementos (1992), Histórias de Teatro e Circo (1996), Afilhados do Padrinho (2002), Felinda (2010), Pano de Roda (2012), Janeiros (2015), Passarinhos (2017) e Babauzeiro (2018).
A Carroça de Mamulengos é um grupo que se reúne para “brincar”. São bonecos gigantes, palhaços, pernas de pau, mágicas e canções que trazem a lembrança de um Brasil rico, profundo e alegre. São artistas que vivem exclusivamente para sua arte, celebrando a riqueza cultural e a simplicidade do povo brasileiro.
http://www.carrocademamulengos.com.br/
Chico Henrique
É um multiartista que trabalha com diversas linguagens artísticas, teatro, palhaçaria, audiovisual, artes visuais, performances e produções culturais, iniciou sua trajetória no ano de 2004 com dez anos de idade na oficina de criação do mestre Toinho de Toni na cidade de Quixeré, como artista brincante e criador envolvido em manifestações populares resgatados por seu mestre, como o reisado do bumba meu boi, mamulengos e bonecos gigantes.
Aprendeu desde cedo a arte te esculpir, modelar, pintar, costurar a partir de materiais reciclados, criando com bastante criatividade e inventividade os bonecos, máscaras, carrancas, adereços, figurinos, esculturas e telas altamente bem elaboradas para as brincadeiras que participava como brincante dentro desses trabalhos tão reconhecidos em todo o estado do Ceara.

No ano de 2012 Chico Henrique aprofunda seu trabalho e investigação teatral a partir da fundação da Trupe Motim de Teatro, que buscava através das brincadeiras populares já pesquisadas anteriormente, fazer um paralelo com manifestos e vanguardas teatrais que o inspiravam, tais como o teatro do absurdo, o teatro do oprimido, teatro da crueldade e teatro da morte, entendendo dramaturgias diversas e cruzando conhecimentos, no intuído de criar um teatro altamente visual, mágico, ritualístico, que encantasse por sua dramaturgia e imagética, experimentando também o audiovisual, a performance e a instalação em suas obras.
Logo Chico Henrique ficou mais conhecido no estado, através de suas obras, participando de movimentos teatrais e festivais de teatro bastante influentes no estado, sendo convidado a trabalhar em diversos espetáculos como ator, manipulador brincante e diretor de arte.
No Ano de 2016 Chico Henrique juntamente a Trupe Motim de Teatro entra no laboratório de Criação de Teatro na Escola Porto Iracema das Artes, com o Projeto Imaginário Criador: Uma Amotinação Estético Sonora de Possibilidades, que resultou num grandioso espetáculo com maquinarias de cena e bonecos das mais variadas formas de manipulação e circulou por todo estado do Ceará nos principais festivais de teatro.
Chico Henrique tem dado uma grande contribuição com o fazer artístico no Ceará pois ele borra as fronteiras entre as linguagens e resgata o popular através do contemporâneo trazendo novas, estéticas, leituras e jogos para as brincadeiras, o seu trabalho de palhaçaria e teatro de animação é bastante elogiado por onde passa.
Seus bonecos são altamente bem elaborados com texturas e modelagens inspiradas tanto no teatro de bonecos tradicionais quanto nos designes dos personagens dos filmes em animação, bonecos que funcionam tanto para o teatro quanto para o cinema.
Em 2019 Chico Henrique e contemplado novamente no laboratório de Criação de Teatro na Escola Porto Iracema das Artes com o Projeto Alquimia Teatral: Processos Laborais para o Teatro de Animação, onde ele aprofunda sua pesquisa nas maquinarias de cenas e teatro de bonecos, que resultou nas ultimas montagens, “Delírios Sem Fim”, “Pequeno Show de Horrores Para Sustos Medonhos” e “Laborioso Contato – Um palhaço Anuncia o Fim do Mundo” esse montado a partir do Edital Arte Livre do Estado do Ceará. Seu trabalho continua circulando, juntamente com o seu conhecimento compartilhado através de oficinas, cursos, mentorias e produção de conteúdo online, vídeos e documentários dos seus processos de criação.
Pesquisador: Andreisson Quintela
Chico Henrique
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https://www.youtube.com/watch?v=OaP6joW6VyI&t=11s
Claúdio Magalhães
Natural de Fortaleza, é Ator, Bonequeiro, Diretor Teatral, Pedagogo Arte Educador e Cenógrafo, com o Registro Profissional DRT/Ceará nº 1269 - SATED – Ce. n º 1253. Iniciou sua formação em Teatro fazendo o curso Teatro de Rua à Céu Aberto, no Theatro José de Alencar. Fez o curso de Direção Teatral do Instituto Dragão do Mar de Arte e Cultura. É graduado em Pedagogia pela Universidade Paulista (UNIP). Começou sua vida teatral no grupo Kizomba de teatro em 1989. Trabalhou em vários Grupos: Persona, Hoje Tem Espetáculo, Em Crise, Teatro de Caretas, Grupo Cutubas e Grupo de Estudos em Nelson Rodrigues – Genro. Atualmente trabalha nos grupos: Trupe Caba de Chegar, Coletivo Rei Leal e é ator e diretor e ator bonequeiro da Companhia de Teatro Epidemia de Bonecos, Trabalhou como animador de bonecos no programa de televisão “Nas Garras da Patrulha” da TV Diário de Fortaleza.. É diretor do Grupo de trabalho Stanislavski.

No movimento de Teatro de Bonecos, tendo sido vice – presidente da Associação Brasileira de Teatro de Bonecos, Núcleo Ceará. Participou da criação da criação da Rede Cearense de Teatro de Bonecos, junto outros bonequeiros e bonequeiras. É integrante do Genro - Grupo de Estudos em Nelson Rodrigues desde 2009. Dirigiu e atuou nas montagens (três) da Cia. Epidemia, que tem como concepção cênica o Teatro de Cassimiro Coco, como parte da pesquisa da Cia. Epidemia de Bonecos em Teatro de Cassimiro Coco, o Teatro de Bonecos Popular do Ceará. Participou de várias outras montagens da Cia. Epidemia, com trabalhos contemporâneos e modernos, utilizando várias técnicas do Teatro de Bonecos, que também a ser professor de Teatro de Bonecos em muitas cidades do Ceará. Com a Cia participou de vários festivais de Teatro de Bonecos, em várias cidades do Brasil. Em 2017 e 2019 participou do Festival Mondial des Theatres de Marionnettes, em Charleville, na França, com as peças O Romance de Creusa e Evangelista, o Auto do Boi Boca Rica. E em 2019, no mesmo Festival, com a peça Pas de Temps.
Entre outros prêmios, recebeu o prêmio Profissionais do Teatro de Bonecos, no I Prêmio Profissionais do Ano, promovido pelo Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do Ceará.
Pesquisador: Andreisson Quintela
CLAUDIO MAGALHÃES
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Cleomir Alencar
Aos 12 conheceu o Artista Tiê Tigrão, que seria seu tutor para aprender a tocar cavaquinho, mas foi com o boneco a maior interação, aos 15 conheceu o grupo Formosura, mas só aos 19 houve uma maior aproximação com o universo do Teatro de Bonecos, já com 23 anos participou do Grupo Formosura, com Graça Freitas, Chico Alves e Johnny Sandro, no apoio a parte técnica, como operação de som e luz, montagem e desmontagem da estrutura de tenda/empanada. Experiência que o levou a criar o Grupo Ânima, em 1998, juntamente com seu irmão Johnny Sandro. Desde então, realiza trabalhos de construção e manipulação de títeres de diferentes técnicas. Mas o encantamento com o Cassimiro Coco levou-o a realizar experiências artísticas com bonecos, inspirado no boneco popular e em outras manifestações e expressões da cultura popular tradicional. Fez parte da publicação Sesc Terreiro da Tradição, catálogo que reconhece artistas, mestres e brincantes que atuam com a cultura popular no Ceará.

Integrou a equipe de manipuladores do Programa infantil Algodão Doce, na TV, sob coordenação de Ângela Escudeiro e direção de Alisson Braga. Integrou também, equipe de manipuladores do Programa Nas Garras da Patrulha, na TV, sob coordenação de Ângela Escudeiro. A partir daí, fez o Curso de Fotografia, e Cinema e Vídeo, na Casa Amarela, bem como outras formações, visando apropriar-se do mundo técnico e estético do audiovisual e relacioná-lo com sua prática bonequeira.
Foi secretário da Associação Brasileira de Teatro de Bonecos/ABTB-CE e contribuiu para a discussão do tombamento do boneco popular do Nordeste.
É parecerista do IPHAN (Instituto do Patrimônio, Histórico e Artístico Nacional) em prêmio de reconhecimento de mestres bonequeiros.
Participou de residência artística no Espaço Vale Arvoredo, em Morro Reuter-RS, com a Cia. Lumbra, onde vivenciou métodos de criação no Teatro de Sombras Contemporâneo.
Recebeu o II Prêmio Profissionais do Ano, realizado pelo SATED/CE (Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos e Diversão do Ceará), na Categoria Profissional do Teatro de Bonecos, reconhecimento de uma trajetória de 2 décadas de trabalho.
Bonequeiro, Ator, Diretor, Fotógrafo Amador, Realizador em Audiovisual, desenvolve também oficinas de audiovisual e de teatro de bonecos, apresenta espetáculos em festivais, mostras e outros eventos de culturais arte e cultura.
Pesquisador: Andreisson Quintela
Cleomir Alencar
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Cristiano Castro
José Cristiano Barbosa Castro
Nasceu na cidade de Fortaleza em 11 de maio de 2022. Tem formação em teatro, artista auto didático. Iniciou na carreira de teatro de bonecos no grupo PERSONA ano 1992 confeccionados bonecos de luvas para o espetáculo de sua autoria “OS Thikibuns” onde estreio como bonequeiro manipulando bonecos. Em 1993 montou seu primeiro ateliê ao lado da casa de seus pais, onde iniciou uma pesquisa profunda de construção de marionetes de manipulação direta inspirada na técnica do grupo francês Flash Marionnettes. No ano 1996 escreveu o texto “O Intrépido Anãmiri e montou seu primeiro espetáculo com marionetes, desde então se especializou na construção de marionetes de manipulação direta e montou diversos espetáculos de sua autoria direcionado para o público infantil, entre eles: Perigo em Alto Mar (1996) Natal de Flink (1997), Olha o Olho dos Meninos (2008), Alika(2017), Quatro Patas(2016), Jão – Uma história na terra e Mar (2020).

Com sua esposa Eliania Damasceno, também bonequeira que sempre esteve ao seu lado desde 1993 trabalhando na construção de bonecos e adereços, fundaram em 2004 o grupo Bricoleiros e construíram um galpão no quintal da casa, como um espaço laboratório para desenvolvimento de diversas atividades, desde montagem de espetáculos, ensaios, pesquisas, experimentações, construções de bonecos também cenografias e adereços.
Nesse espaço começou em 2011 um estudo com marionetes de varas transversais, tendo como base o a técnica do grupo japonês Kawasemi-za, que resultou na criação e montagem do espetáculo Criaturas de Papel. Uma obra de sua direção que a partir de 2012, iniciou a realização de uma participação mais efetiva em diversos festivais a nível estadual, nacional e internacional. No de 2015 com esses mesmos espetáculos participou de um dos mais importantes projetos de circulação do brasil “Palco Giratório”. Em 2021 iniciou a montagem de um novo espetáculo intitulado “Lastá” autoria de Ricardo Guilherme.
Pesquisador: Andreisson Quintela
Cristiano Castro
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Edevan Silva Barbosa
Nasceu em Juazeiro do Norte, interior do Ceará no dia 28 de dezembro de 1989. Filho de José Nilton Silva Barbosa e Tereza Silva Barbosa.
Iniciou na arte através da União dos Artistas da Terra da Mãe de Deus, uma ONG criada pelo grupo Carroça de Mamulengo no bairro João Cabral, onde teve suas primeiras aulas de teatro e circo ministradas pelos artistas Thiago Bresani, Robson Siqueira, Israel Stale e Aluízio, através dessas aulas surgem à turma do Bem-Virá a qual encenavam esquetes circenses e ali já teve seu primeiro contato com bonecos também.

Em 2004 junto com seu irmão Edson Silva Barbosa e mais dois amigos, Edvan forma a companhia Tetêrêtetê, fruto da UNIÂO, com pouco tempo eles adiciona na brincadeira o Teatro popular de bonecos, o Mamulengo por inspiração de Thiago Bresani e Robson Siqueira que na época tinha o grupo Riso Ambulante, eram os únicos atuante na sua cidade, Edvan se encanta pela brincadeira dos mamulengos, a qual recebe todo apoio deles recebendo orientações, Thiago e Robson mostram materiais de pesquisa sobre os Mestres Zé Lopes e Zé Divina, como livro e fita de áudio contendo passagens dos mestres, por inspirar tanto ele batizam por “Mamulengo Arte do Riso” o seu brinquedo.
Durante tempos de brincadeiras com os bonecos, Edvan e seu grupo e convidado para participar do 3º Festises na cidade de Taguatinga – DF no ano de 2007, depois desse encontro muitos outros festivais apareceram.
Pesquisador: Andreisson Quintela
Edevan Barbosa
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Eliézio Pereira
Início sua carreira através de uma oficina ministrada pelo mestre Augusto Bonequeiro, com quem aprendeu o oficio que hoje desenvolve com tanta perfeição e dedicação, com isso começou a frequentar a casa de bonecos, recomendado por Daisy Camacaro que na ocasião desenvolvia uma pequena casa de brinquedo na creche comunitária do conjunto palmeiras.
Hoje faz parte da rede de bonequeiros do Ceará e desenvolve espetáculos especialmente para o público infantil dentro do universo popular.

O Grupo representado por Eliézio já foi contemplado 3 vezes com o prêmio profissionais do ano do Sated Ceará e em sua trajetória conta com diversas apresentações, formações, já foi matéria de jornal televisivo, impresso e digital.
O Grupo Calu Maravilha fundado pelo bonequeiro Eliézio Pereira e é um dos grupos de bonecos mais antigos de Fortaleza, integra a Rede Cearense de Teatro de Bonecos, realiza espetáculos com parceria do SESC, PREFEITURA, DRAGÃO DO MAR, BNB e outros espaços culturais, que também lhe convidam para fazer oficinas de fabricação e manipulação de seus bonecos.
Pesquisador: Andreisson Quintela
Eliézio Pereira
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Geremias Marcos da Silva Carvalho
Nasceu em Assaré, interior do Ceará aos 25 de abril de 1985. Filho de Cícero Francelino Silva e Sônia Macário da Silva sendo o filho único casal. Ainda na infância morou na cidade de São Paulo, capital. Aos 06 anos de idade, retornou à cidade natal para morar com os pais onde iniciou seus estudos, residindo alí até a presente data. Casou-se com Cristiana Moreira de Carvalho em 2014 e da união, trouxeram a luz dois filhos: Ethan Emmanuel Moreira de Carvalho e Hannah Izabel Moreira de Carvalho.
Geremias trabalhou como diretor de teatro na Igreja Batista Jeruel em Assaré de 2005 até 2009. Em 2009, Geremias foi convidado para participar de uma oficina de construção de bonecos, realizada pelo Mestre Cleodon de Oliveira, bonequeiro renomado no Ceará. Após a oficina, realizada pelo Instituto O canto do Patativa, Geremias foi convidado para participar de um projeto chamado A Tenda e o Conto. O projeto tinha o objetivo de levar à população lazer através de contação de histórias que tinham como referência as poesias do poeta popular Patativa do Assaré.

A equipe de trabalho composta por Geremias e outros quatro bonequeiros que participaram da oficina dirigida por Cleodon, cresceu tomando os palcos das escolas regionais, criando fama e nome em várias outras cidades da região do cariri, tendo como principal atração, a peça de teatro O frangão de Meirislene.
Em 2012, devido às formações diferentes que os participantes foram se adequando, a agenda de funcionamento da tenda e o conto não conseguiu mais manter- se, gerando assim, um grande hiato de pausa no projeto que passou a ter outros formatos, com uma nova formação de bonequeiros.
Em 2017, Geremias formou-se pela Universidade Regional do Cariri – URCA, em letras Inglês e português, passando desde então a atuar como professor de ensino fundamental 2 e ensino médio. Mesmo assim, ainda vem exercendo atividades como ator em pequenos projetos teatrais que surgem e quando convidado, ainda brinca com bonecos.
Pesquisador: Andreisson Quintela
Geremias Marcos
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MESTRE PEDRO BOCA RICA
PEDRO DOS SANTOS OLIVEIRA
in memoria
16 nov 1936 ☆
28 mar 1991 †
Pedro Boca Rica nasceu em 16 de novembro de 1936, no município de Aracoiaba. Filho de um agricultor, pequeno proprietário, seu pai plantava milho, feijão, arroz e mandioca, possuía uma casa de farinha, com cavalo puxando a bolandeira, e algumas cabeças de gado. Teve 13 irmãos. Já na infância aprendeu a arte dos bonecos e a brincadeira do Boi. Seu primeiro mestre foi Antônio Bonequeiro, amigo do seu pai, mas também aprendeu com Queiroz e Pedro Albino. Seus primeiros bonecos foram: Baltazar, o Capitão João Redondo, o Mané Fuzarca, o Velho Paroara da Amazônia, o Velho da Garrafa e o Cassimiro Coco.

Aos 23 anos de idade, setembro de 1959, emigrou para São Paulo, onde trabalhou em várias fábricas metalúrgicas, entre as quais a Caterpillar. Na Capital paulista, morou no bairro de Jabaquara, localidade de São Judas. Nas horas de folga, fazia música e cantava. Pertenceu à União dos Artistas e Autores Sertanejos do Brasil. Apresentava-se em pequenos circos e chegou a cantar em programas de rádio e televisão.
Voltou ao Ceará, no ano de 1970. Veio morar em Fortaleza, no Conjunto José Walter, onde montou sua oficina de bonecos. Entrou em contato com o pessoal do teatro, particularmente com Gracinha Soares e José Carlos Matos, que lhe abriram as portas no mundo artístico da Capital. Como bonequeiro e brincante de Boi, passou a se apresentar na região em que nasceu e também em Fortaleza. Organizou o grupo de reisado Boi Tungão, com atores do Grupo Independente de Teatro Amador – GRITA (atualmente Teatro da Boca Rica). Fez parte da Associação Brasileira de Teatro de Bonecos – ABTB CE, da qual se tornou pesquisador, viajando por todo o Nordeste, em busca de bonequeiros e brincantes populares. Participou de inúmeros festivais e encontros de teatro, em vários Estados brasileiros.
Criou centenas de bonecos, entre tipos sociais, figuras humanas, animais e seres imaginários, considerados verdadeiras obras de arte, tal a maestria como esculpia no corpo ou no rosto, de muitos deles, traços de caráter e personalidade. Com o tempo, seus bonecos, feitos de uma peça única de madeira ocada, foram crescendo e se aperfeiçoando. Alguns articulam a boca e têm molas, alguns são feitos especialmente para a mão esquerda, outros para a mão direita. Além dos bonecos tradicionais da família de Baltazar e Casimiro Coco, como o Delegado, a Cobra, a Cascavel e o Boi, Pedro Boca Rica criou muitos outros, entre os quais, o Fuleragem, o Inácio da Catingueira, o Maneiro Pau, o Vaqueiro, o Pai Velho, a Alma, o sanfoneiro Mané Fuzarca, os Duendes, Judas, São Pedro, o Padre, o Cão Preto, o Coronel, o Cão de 3 Cabeças e o Barbudo. Hoje, seus bonecos estão expostos em museus e centros de cultura de vários Estados brasileiros, como no Memorial da América Latina, em São Paulo, no Centro de Arte e Cultura Dragão do Mar e no Museu da Emcetur, em Fortaleza, além de em outros países, como o Japão.
Famoso entre os artistas populares de sua região, maciço de Baturité e cercanias, Pedro Boca Rica é, também, autor de histórias inesquecíveis, como A Chegada de Baltazar no Inferno e O Casamento de Baltazar, além de ter contribuído com novos versos, passos e toadas, para a renovação dos reisados e bois nordestinos”.
Pesquisador: Andreisson Quintela e Felipe de Riachuelo
(85) 99220 16 06 WhatsApp de Wagner Oliveira sobrinho do Mestre Pedro Boca Rica
Links de vídeos do Mestre Pedro Boca Rica
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https://www.youtube.com/watch?v=SCBx9lxSd2k
https://www.youtube.com/watch?v=o6LaBfALoBk
Izabel Vasconcelos
Izabel Cristina de Vasconcelos Pinto
É atriz e diretora do Teatro de Bonecos. É dramaturga, artista plástica, produtora e gestora cultural. Graduada em 2010, em Artes Cênicas pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará - IFCE, em Serviço Social pela Universidade Estadual do Ceará - UECE e especialista em Politicas Sócias pela Universidade de Brasília - UNB. Iniciou o trabalho com teatro em 1982, no Grupo de Teatro Raça, em seguida participou dos Grupos Apronte, Bandoleiros de Zadrebelex; e no Teatro de Bonecos em 1985, com o Grupo Folguedo de Teatro de Bonecos. Foi criadora e diretora do Grupo Sem Nome de Teatro de Bonecos, em 1987, onde inicia sua pesquisa em Teatro de Bonecos Popular, até 1996. Em 1994 inicia seu trabalho com o Teatro Lambe Lambe.

Em 1997 cria, junto com o ator Alexandre Monteiro, a Companhia de Teatro Epidemia de Bonecos, onde até hoje é integrante como diretora, atriz bonequeira e produtora. Participou do grupo de artistas que criou da Associação Brasileira de Teatro de Bonecos, em 1987, onde participou de várias diretorias, como presidente, vice-presidente e secretária. Também participou do movimento de artistas que criou a Rede Cearense de Teatro de Bonecos, em 2016. É integrante do Genro - Grupo de Estudos em Nelson Rodrigues desde 2009. Em 2002 cria um Grupo de Estudos em Teatro de Bonecos e retoma sua pesquisa em Teatro de Bonecos Popular do Nordeste Brasileiro, desta vez com foco no Teatro de Cassimiro Coco, e participa de três montagens da Cia. Epidemia, que tem como concepção cênica o Teatro de Cassimiro Coco. Motivada pelo estudo e experimentações, inicia a ser facilitadora de ações de formação em Teatro de Bonecos, ministrando aulas, especialmente de confecção e animação de Bonecos e Bonecas. Participa de todas as montagens da Cia., experimentando assim várias técnicas de teatro de animação e tem oportunidade de participar de vários eventos e festivais, em vários cidades. Participou, em 2017, da programação do Festival Mondial des Theatres de Marionnettes, em Charleville, na França, com as peças O Romance de Creusa e Evangelista. E na edição do mesmo Festival com a peça Pas de Temps. Em sua trajetória recebeu vários prêmios, entre eles, em 2016 o prêmio Carlos Câmara - Tributo ao Talento, e em 2017 o prêmio Profissionais do Teatro de Bonecos, no IV Prêmio Profissionais do Ano, promovido pelo Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do Ceará.
Pesquisador: Andreisson Quintela
Izabel Vasconcelos
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Jaqueline Rodrigues
Maria Jaqueline Rodrigues
Nascida na pequena cidade de Assaré/CE, em 26/11/1996, filha de Diomar Rodrigues e Antônio Duarte, tendo 04 irmãos, Conterrânea do Ilustre Patativa do Assaré, Amante da Cultura Popular, Bonequeira, arte-educadora, contadora de Histórias, pedagoga e produtora cultural.
Desde minha infância me espelhei em minha irmã Kelly Rodrigues que é bonequeira popular e ativista social, no ano de 2013 me encantei pela arte de teatro com bonecos, onde passei a integrar o grupo “conte lá, que eu conto cá” desde essa época luto pelo acesso à produção e fruição cultural que são fatores essenciais para a ampliação das vivências individuais e coletivas, considerando-se a vastidão e diversidade da experiência humana.

Esse é um campo fértil para a experimentação e exploração de novos horizontes e linguagens que oferecem múltiplas formas de sentir, de ver e viver o mundo. A ampliação do acesso a bens, produtos e serviços culturais para as pessoas com deficiência e sua participação na produção artístico-cultural representam bases para relações realmente inclusivas, através do boneco consigo alcançar esses princípios, no ano de 2020 obtive aprovação de um projeto no edital “patrimônio Cultural da SECULTCE, onde passei a disponibilizar meus trabalhos nas plataformas digitais.
Tenho como princípios trabalhar “com tod@s” e “para tod@s” de forma que espaços físicos e produções culturais estejam disponíveis a qualquer pessoa. Por isso busco viabilizar nas minhas produções recursos de acessibilidade no campo do livro e da leitura e nas artes em suas diversas linguagens, como: música, o teatro, a dança, as artes plásticas. Além disso, pesquiso como e utilizar as novas tecnologias para a criação de produtos e serviços acessíveis e de baixo custo.
Mestre Zé Doido
José Mauro Feira da Silva
in memoria
25 set 1963 ☆
25 out 2020 †
Nascido no município de Arácati em uma localidade chamada Córrego dos Fernandes, a primeira vez que deve contato com o teatro de bonecos, José Mouro só tinha 10 anos de idade
Conheceu o boneco de nome calunga, pelas mãos do brincante José Maia na localidade Córrego dos Fernandes.
Quando Mestre Zé Doido foi mora em Uberaba no município de Beberibe – CE trabalhou em uma casa de praia como caseiro para um senhor de nome Zé Gerados Pontes, com dificuldades financeiras mestre Zé doido ficou devendo dinheiro em um Mercantil da localidade.

Um dia se vendo em dificuldade Zé pediu a uma diretora de escola para brincar calunga e assim poder arrecadar dinheiro e pagar sua dívida.
E foi um sucesso, dali em diante mestre foi convidado pra brinca seu calunga em outros lugares da comunidade.
Isso já aos 22 anos de idade, mestre Zé doido não fabricava seus bonecos, contava com ajuda de seu sobrinho Paulinho.
Mestre Zé doido tinha uma facilidade de criar de criar parodias e loas.
Mestre Zé doido era também pescador, e para onde ele ia levava consigo seus bonecos mar a dentro na pescaria, já pensando que quando chegasse em uma outra localidade poderia brincar seus calungas e ganhar seu dinheiro.
Os outros pecadores o chamavam “Esse aí é o Zé Doido” e assim ficou conhecido com Mestre Zé Doido.
Mestre Zé afirmava que seu Trabalho oficial era a brincadeira de calunga e que a pescaria seria uma renda complementar.
Seu Bonecos eram únicos pois ele quem criava suas histórias e seus nomes, bonecos principais de brincadeira eram, o boi, uma passagem de sua brincadeira “o enterro”, a alma, a curandeira, o tenente, o Cassimiro, Mamãe e uma personagem especial a Mari Lapsaia.
Mestre Zé doido faleceu no dia 25 do mês 10 de 2020 .
Pesquisador: Andreisson Quintela
Mestre Zé Doido
(85) 9 97 34 58 49 WhatsApp Filho do Mestre
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Kelly Rodrigues
Maria do Socorro Rodrigues
Meu nome é Maria do Socorro Rodrigues, gosto de ser chamada de Kelly Rodrigues, nascida em 15/07/1990, tenho 31 anos, casada, conterrânea do ilustre patativa do Assaré, residente na Serra de Santana, bonequeira popular, presidente do Instituto o Canto do patativa, ativista e profissional da inclusão, coordenadora institucional artística, graduanda em psicopedagogia (FAVENI), arte-educadora, membro do fórum e da Rede Cearense de teatro de Bonecos, contadora de histórias e produtora cultural.
Desde minha adolescência motivada pela obra atemporal do poeta social e meu ídolo patativa do Assaré, e também estimulada pelos gigantes: Ângela Escudeiro e Cleodon de Oliveira, onde me apresentaram o fantástico mundo do teatro de bonecos no ano de 2008 de lá até cá, tenho desenvolvido projetos e oficinas para crianças e adolescentes. Criei no ano de 2013 o grupo infantil de teatro de bonecos “Conte lá, que eu conto cá”, formado por 15 participantes, onde realizamos incentivo á leitura e salvaguarda do Boneco popular e da obra do patativa, luto por igualdade de direitos para crianças, adolescentes e pessoas com deficiência da nossa comunidade.

Hora estou atrás da tenda dando alma aos mamulengos, outra estou dando minha alma em um projeto social onde vivencio diariamente dois lados diferentes da moeda, de um lado esta o sonho a alegria trazida pelo boneco, do outro a dura realidade de nossas crianças que são indivíduos que vivem em estado de vulnerabilidade social e financeira, as mazelas da nossa população são muitas, tenho a honra de tentar oferecer uma realidade de vida diferente para essas pessoas, fazendo um trabalho de formiguinha, onde estou engajada no terceiro setor como presidente de uma instituição isso trás muito prazer, responsabilidade e satisfação, pois as instituições estão na linha de frente contra tantas mazelas sociais, nós chegamos muitas vezes onde o poder publico não chega, porque o boca a boca e o amor ao próximo é a nossa maior estratégia de marketing, ao mesmo tempo que me apaixono diariamente pelo que faço, também me sinto impotente e pequena diante tantas dificuldades enfrentadas e o desejo de fazer mais em prol do próximo, tenho a felicidade de resguardar dois patrimônios nacionais meu patativa e o mamulengo do nosso Nordeste, onde consigo cruzar esses dois mundos e esboçar sorrisos nos rostos de tantos espectadores.
Acredito na superação e inclusão coletiva. Em uma transformação da estrutura que fale de todos. Minha maior motivação nessa luta diária é o desejo da transformação de vidas de crianças e adolescentes através da arte e da educação, iniciei como aluna da instituição que leva o nome do nosso imortal poeta a 17 anos atrás , hoje levo comigo a missão de resguardar a obra do patativa do Assaré no qual é fonte de inspiração para os meus trabalhos, a fé é o combustível diário que me alimento nessa batalha que é bastante árdua, as pedras encontradas no caminho são gigantescas, mas que seus frutos são como estrelinhas no céu, nos dando o sinal de Deus dizendo que estamos no caminho certo.
Muitas vezes me perguntam: você é super-heroína, está ficando doida com essa mala de bonecos de escola em escola??? E, bom, eu não sou. Medalhas nos desumanizam, nos tiram a possibilidade de sermos gente, nosso direito de falhar, de não saber, de esgotar, nosso limite, nossas necessidades de vida.
Subtítulos como esse nos distraem do que realmente almejamos: Mudança, acesso, dignidade, cultura para todos.
Essa Maria aqui... Que lhe escreve essa breve biografia neste instante encontra-se em uma cadeira de rodas impossibilitada de andar provisoriamente ,devido a um acidente ocorrido á dois meses atrás, onde o corpo está com mobilidade reduzida porém a mente e o coração continua percorrendo os becos e vielas da minha comunidade, buscando formas de continuar com as nossas ações e transformar sonhos em realidade, obstáculos e dificuldades sempre existirão, mas temos que manter a fé e sonhar com um mundo melhor dia após dia, fazemos o que podemos com o pouco que temos , mas que tem um impacto enorme na vida de quem se espelha em nossos sonhos.
Nós mulheres temos por natureza o dom da sensibilidade em e essência de cuidado e preocupação, cada criança expectadora tem em nós a imagem de mãe, onde muitas vezes somos(pai, mãe, amiga, professora, advogada, medica...etc.) enfim somos referencial de respeito e confiança pois ocupamos postos na nossa comunidade de grande relevância onde a nossa remuneração é o sorriso e a transformação dessas realidades, não importa o tamanho do desafio, o chamado vence. Empatia não me basta mais, eu quero saber a quão comprometida você está com essa transformação, qual é o perfil de pessoas que cabem nas suas narrativas? Que passamos á responder com ações.
A missão de salvaguarda do nome do nosso poeta através de ações sociais e releitura de suas narrativas utilizando o teatro de bonecos corre em minhas veias e dar alegria a minha alma.
Pesquisador: Andreisson Quintela
Kelly Rodrigues
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Marquinho Calugueiro
Marcos Antônio silva de Araújo nascido no dia 02 de novembro de 1978 na cidade de Icapuí-CE, na comunidade do Birimbau pelas mãos de parteira em casa de barro no carnaubal, filho do Mestre Gilberto Ferreira de Araújo e Maria José da Silva, carrega consigo a segunda etapa da geração dos Calungueiro repleta de muitas histórias.
Tudo iniciou aos cinco anos de idade, onde o pequeno marquinho pode conhecer e entender a existência dos bonecos do seu pai, o mestre Gilberto Calungueiro.
Que não exibia os bonecos a ninguém, principalmente, para os seus filhos.
Seu medo era que todos descobrisse o verdadeiro segredos dos bonecos nessa época muitas pessoas pesavam que os bonecos tinham vidas, por isso, que os mestres possuíam esse receio, mas como era um menino muito “sapeca""- pegava os bonecos do meu pai para brincar escondidos com as outras crianças.

Logo depois, com idade de 8 anos comecei a andar com seu pai pelas as comunidades da nossa cidade apresentado o teatro de bonecos, com 14 / 15 anos comecei andar com meu pai pelas cidade vizinhas Mossoró , Aracati , Areia Branca , Tibau , Grossos e ao passar do tempo, ao limiar dos 20 à 37 andamos mais alto, não só na companhia de seu pai, mas também muitas vezes sozinho onde percorri às cidades de Brasília , São Paulo , Florianópolis, fortaleza, recife, Olinda, Juazeiro do Norte, e muitas outras cidades divulgando o teatro de bonecos"
Foi nessa época que nasceu o personagem, Budiga. Um Boneco ventrículo de
madeira que faz muito sucesso com a garotada juntamente de outros
bonecos. atualmente, é casado com Roseane dos Santos Valente, tem
dois filhos, o Miguel Valente Araújo com 9 anos e Sthepheson Jesus dos
Santos com 19 anos.
Miguel possui afeição com os bonecos, desde seus primeiros anos de vida. "quando eu chego de uma apresentação ele começa a beijar os bonecos como se fosse seus irmãos.
Agora com sua pouca idade ele já acompanha seu pai em algumas apresentações, pegando já com a herança ele apresenta o espetáculo as três gerações com seu boneco preferido Baltazar." - relata sobre seu filho.
Hoje aos 42 anos, Marquinhos Calungueiro continua percorrendo às cidades do Brasil com a arte, a qual tem muito orgulho. Com seus amigos e bonecos budiga, Baltazar, Filomena, maria Quitéria, cobra, cavalo Bernabé, a vaca turina, a cachorra pexinha, Cassimiro
coco e João Redondo.
Pesquisador: Andreisson Quintela
Marquinho Calugueiro
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Links de vídeos do Marquinho Calugueiro
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https://www.youtube.com/watch?v=o1euXqOsLOg
https://www.youtube.com/watch?v=Qtg7h4OLN6U
https://www.youtube.com/shorts/WiFsi4zsocE
https://www.youtube.com/watch?v=R7lP5h_rPmY
https://www.youtube.com/watch?v=DEi__RBk6F0
Mestre Gilberto Calungueiro
Mestre Gilberto tem 70 anos de dedicação e contribuição à cultura popular, além de ser responsável pelo entretenimento da sua comunidade e é apaixonado pelo trabalho do teatro de bonecos.
Gilberto Ferreira de Araújo, nascido na cidade de Areia Branca em 06 de outubro de 1942, filho de Maria Luiza da silva e Fernando Ferreira, teve uma vida repleta de acontecimentos onde aos 3 anos foi adotado por uma família na cidade que atualmente reside, Icapuí ce, que na época era chamada de caiçara.
Ainda pequeno, o menino Gilberto foi assistir uma peça perto de sua casa, mas não conseguiu entrar porque não tinha como pagar a entrada, ele nada contente com isso convidou dois amigos para assistir escondido.
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Então fizeram uma “escadinha” onde um ficava por cima do outro e ele por ser mais esperto ficou no topo.
Aquela passagem ficou marcada na sua memória. ele observou todos os movimentos do Calungueiro que se chamava "Antônio Frandeiro", e para a felicidade da cultura popular, com apenas 07 anos de idade o menino Gilberto teve o primeiro contato com a arte que iria mudar a sua vida para sempre.
História inusitada: “- o fósforo era tão caro pra nós, que minha mãe partia um palito ao meio para render mais a caixa e ficava 'fula' quando molhava a ponta e a faísca era falha.
Então, quando Mestre Gilberto comecei a brincar os calungas, ainda criança, cobrava um palito de cada criança pela entrada.
Quando seu pai viu três caixas de fósforo acumulada, disse: ‘a coisa tá miorando, hein?! E disse ele: pode continuar’.”
Assim, o mestre Gilberto Calungueiro, narrou o início de uma das mais longas carreiras na arte dos bonecos populares do brasil.
As histórias fluem tão gostosamente que até seus filhos presentes, pedem que ela as repita mais e mais vezes. já fez Ceará e Rio Grande do Norte a pé e de jumento. já voou de avião para Brasília, São Paulo, Florianópolis, a brincar seus calungas. já virou mestre da cultura do Ceará, pelos tesouros vivos da cultura, em 2006, e é titulado como mestre do teatro de bonecos popular do Nordeste, junto a outros 12 bonequeiros cearenses, quando a manifestação foi registrada patrimônio em 2015.
Por onde chega e com quer que esteja, passa simplicidade, espontaneidade, arranja logo um assunto, uma anedota, faz sorrir.
Por trás da empanada é quase igual, fica um pouco mais atrevido quando acompanhado de Baltazar, Filomena, Miguelino, João redondo, os irmãos Guedes, o padre, o diabo: os calungas.
Pesquisador: Andreisson Quintela
Mestre Gilberto Calungueiro
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https://www.youtube.com/watch?v=Uke0ja8urjM
https://www.youtube.com/watch?v=nE05Cc7x2XU
Mestra Graça Freitas
Natural da cidade de Fortaleza onde iniciou seu percurso teatral, em 1977, no GRITA (Grupo Independente de Teatro Amador), um dos grupos teatrais mais atuantes da capital cearense, entre as décadas de 1970, 1980 e 1990.
É diretora de teatro formada pelo Colégio de Direção Teatral do Instituto Dragão do Mar de Arte e Cultura, possui graduação em História pela Universidade Federal do Ceará. Em 1985, junto com o ator e bonequeiro Chico Alves fundou o Grupo Formosura de Teatro, onde atua, cria e realiza pesquisas com mamulengo, bonecos geminados e outros.

Confecciona bonecos utilizando técnicas de reaproveitamento da celulose do papel, esponja e isopor.
Com o Grupo Formosura implantou a Escola de Mamulengo, que é um espaço de formação, pesquisa e criação com bonecos, localizado no bairro da Serrinha, na periferia da cidade de Fortaleza.
Também escreve textos dramatúrgicos para teatro de bonecos.
Como diretora e/ou atriz e bonequeira, Graça Freitas esteve em mais de 45 espetáculos teatrais durante toda sua trajetória, tendo sido premiada várias vezes como atriz/bonequeira e diretora.
Pesquisador: Andreisson Quintela
Mestra Graça Freitas
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Mestre Bil Bonequeiro
Raimundo Ferreira Pereira
Mestre da Cultura Popular. Conhecido por Bil Bonequeiro, o Pindoretamense nasceu em 17 de dezembro de 1963 e reside no Barrocão II, em Pindoretama.
Aos 10 anos trabalhava de enxada e frequentou pouco a escola. No entanto, seu talento é notório na produção dos bonecos, na elaboração dos enredos e na performance peculiar que ele confere à voz e aos traquejos dos personagens.
A paixão pelos bonecos inicia na juventude, quando seu Raimundo participava de tertúlias e quermesses. Na época, o Mestre da Cultura Bil Bonequeiro assistiu a algumas apresentações de bonecos, realizadas por Raimundo Nonato Santos, pai do conhecido Môzo. Logo percebeu que conseguiria fazer apresentações semelhantes.

Por esse tempo, Bil Bonequeiro costumava confeccionar judas na Semana Santa, colocava-o num jumento e saía a pedir prendas, como era costume entre as pessoas. No sábado de aleluia, organizava o forró na sua casa e fazia a queimação do boneco de pano.
Em 1982, decidiu fazer sua primeira apresentação de bonecos. Aos 19 anos, produziu seus bonecos através de pedaços de madeira, pau, cocos e tecidos. Nesse ano, antes de o judas ser queimado, a encenação aconteceu. A aceitação do público foi total, e solicitavam do artista novas apresentações.
Apresentava-se em casa e também em localidades como: Caponguinha, Sítio Lima, Cajueiro do Ministro e em outras comunidades. Desde suas primeiras apresentações, o artista não deixou de fora os personagens clássicos: Cassimiro Coco e Maria Fumaça. Posteriormente, criou seus próprios personagens, como: o sanfoneiro, João Redondo, o vaqueiro, Chiquinho, e Madalena, a rendeira que vendia ovos e cortava cabelos. A personagem Madalena foi uma inspiração que o artista buscou na própria mãe, Maria Ferreira Pereira.
Bil Bonequeiro é artista conhecido no Ceará, apresentando-se em cidades como: Aracati, Icapuí, Trairí, Limoeiro do Norte. Apresentou-se também no Teatro José de Alencar e na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Seu talento o faz conquistar cada vez mais espaços, valorizando a cultura popular de nosso estado e de nossa região.
Pesquisador: Andreisson Quintela
Mestre Bil Bonequeiro
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